“Há uma necessidade urgente de crescimento no armazenamento de dados”

Data Recovery-as-a-Service é um serviço de cloud computing que tem como finalidade disponibilizar serviços de backup e de recuperação de dados na cloud

“Há uma necessidade urgente de crescimento no armazenamento de dados”

A Oracle e a Timestamp, em parceria com a IT Insight, realizaram um webinar onde foi debatida a importância do backup das bases de dados e da sua proteção na cloud.

“Data Recovery-as-a-service é um serviço de cloud computing que tem como finalidade disponibilizar serviços de backup e de recuperação de dados na cloud de forma a proteger os dados e aplicações das disrupções causadas por vários tipos de incidentes”, explica Henrique Carreiro, Diretor da IT Insight e professor na Nova IMS.

Este tipo de serviços permite a continuidade do negócio para as organizações em que o fornecedor gere a replicação de dados para a cloud. “Existem empresas onde esta ainda não é uma preocupação. É fundamental que existam parceiros sólidos quando se fala de backup e recuperação de dados. Todos os elementos deste serviço devem ser incluídos no Service Level Agreement para a recuperação dos dados”, acrescenta. Para Rute Costa, Business Development Manager da Timestamp, a parceria com a Oracle é um investimento de duas empresas que acreditam nos dados. “Há uma necessidade de crescimento no armazenamento de dados, visto que é um desafio manter o histórico de dados até os dados atuais”, acrescenta.

É fundamental existir qualidade de dados e por isso, é preciso que dentro de uma organização haja a preocupação de garantir que existe alguém responsável pelos dados e que tenha controlo sobre eles.

Apesar da gestão de dados ser responsabilidade do IT, este está cada vez mais sobrecarregado com a disponibilidade dos mesmos.

Segundo um estudo da Google, os utilizadores abandonam um website se este demorar mais de três segundos a carregar, o que compromete a funcionalidade da empresa.

“É importante ter uma gestão planeada do tempo de disponibilidade dos dados, desenhar processos e sistemas e ter a capacidade de conseguir implementá-los e mantê-los”, garante Rute Costa.

Esta realidade é um desafio para o IT e cabe ao CIO olhar para os fatores críticos que são importantes para a disponibilidade dos dados, como a segurança no acesso aos mesmos, a revisão do conceito de disponibilização de dados de backup para a recuperação como tempo de referência, o que implica uma gestão cada vez mais automatizada e repensada em modelos de armazenamento, como é o caso dos modelos híbridos.

Em parceria com a Oracle, foi desenhada uma oferta em que é dado ao IT o tempo que lhes falta, garantido todos estes fatores críticos. A TS Safe Information assenta em quatro pilares: planeamento, uma infraestrutura capaz de escalar o crescimento exponencial de dados, um modelo híbrido e de segurança onde os dados são off-site e ainda, uma gestão atualizada dos custos.

Para João Brito, Solutions Architect e Principal Sales Consultant na Oracle, existe um conjunto de boas práticas de segurança quando se fala de backups tradicionais.

Assim, as organizações devem recorrer a backups de primeira linha que visam uma recuperação rápida e não devem estar dependentes apenas de uma linha de backups, mas optar por um backup constituído por vários níveis de proteção on-site, e devem optar por um on-site storage, um requisito associado a temas de compliance que garanta a proteção da informação no caso de incidentes.

“A nossa solução está assente na regra de ouro da segurança dos backups: a regra três, dois, um. Esta garante a realização de pelo menos três cópias, sendo que pelo menos uma é feita na cloud. A existência de pelo menos dois tipos de storage utilizados para fazer os backups, onde o cliente tem tipicamente o seu storage local on-site e terá ainda outro storage na cloud, garantindo ainda que uma storage off-site é cumprida”, afirma João Brito.

Do ponto de vista tecnológico da infraestrutra, esta solução está suportada na cloud de segunda geração da Oracle, mas depende de uma componente que reside nos data centers dos clientes que permitem fazer a transferência dos dados de imagens de backup para a cloud, expondo através de Network File System aquilo que é o repositório onde os dados irão residir.

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