Formação eficaz dos colaboradores diminui riscos cibernéticos

Segundo um novo estudo da Fortinet, no ano passado, 81% das organizações foram alvo de ataques de malware, phishing e/ou passwords que visavam, principalmente, os utilizadores

Formação eficaz dos colaboradores diminui riscos cibernéticos

A maioria (90%) dos líderes acreditam que uma maior consciencialização dos colaboradores sobre cibersegurança ajudaria a diminuir a ocorrência de ciberataques. Os dados são do Security Awareness and Training Global Research Brief de 2023 da Fortinet, que indica que à medida que as organizações enfrentam ciber-riscos em constante evolução, os colaboradores têm um importante papel em agir como a primeira linha de defesa de uma organização na proteção contra o cibercrime. 

John Maddison, EVP of Products e CMO da Fortinet, afirma que o “Security Awareness and Training Global Research Brief de 2023 reforça o papel crucial que os colaboradores desempenham na prevenção dos ciberataques. Também destaca a necessidade urgente de as organizações priorizarem os serviços de sensibilização e formação de segurança para garantir que os colaboradores atuem como a primeira linha de defesa”. 

Outros dados do estudo referem que os colaboradores estão a ser o principal alvo dos cibercriminosos, com 81% das organizações a serem alvo de ataques de malware, phishing e/ou passwords no ano passado, que visavam, principalmente, os utilizadores. Este facto reforça que os colaboradores podem ser o ponto mais fraco de uma organização ou uma das suas defesas mais poderosas.

Por outro lado, a existência de um programa de formação eficaz é fundamental para incutir uma boa ciberhigiene nos colaboradores. 85% dos líderes afirmam que a sua organização tem um programa de formação e sensibilização para a segurança, mas mais de 50% acreditam que os seus colaboradores têm falta de conhecimentos em matéria de cibersegurança. Esta lacuna sugere que os programas de formação em vigor podem não ser tão eficazes quanto poderiam ser, resultando em incoerência na forma como os colaboradores aplicam as boas práticas de ciberhigiene ou que a formação não é suficientemente reforçada.

A cibersegurança está a tornar-se cada vez mais uma prioridade para o Conselho de Administração, indica o estudo, que conclui que 93% das organizações indicaram que o seu Conselho de Administração está a questionar sobre a estratégia e as defesas de cibersegurança da organização. 

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