Estudo aponta que todo o trabalho de IT vai envolver inteligência artificial e que as organizações devem preparar-se para esta transformação
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Os CIO esperam que, em 2030, 0% do trabalho de IT seja feito por humanos sem Inteligência Artificial (IA), 75% do trabalho será feito por humanos aumentados por IA e 25% por inteligência artificial sozinha. Os dados foram divulgados pela Gartner com base num estudo junto de 700 CIO. Alicia Mullery, VP Analyts na Gartner, afirma que, “ainda que a IA não esteja preparada para entregar valor, os humanos estão ainda menos preparados para capturar valor”. Neste sentido, “a preparação para IA significa que a IA pode ajudar a encontrar valor e efetivamente ir ao encontro das necessidades dos casos de uso específicos. A preparação humana é sobre se têm a força de trabalho e organização certas para capturar e manter o valor da IA”. Assim, diz a Gartner, as organizações têm de se focar numa combinação entre preparação para IA e preparação de humanos para recolher o máximo valor da inteligência artificial. Segundo a Gartner, o impacto da inteligência artificial nos trabalhos mundiais vai ser neutro durante 2026. Em 2036, no entanto, as soluções de IA introduzidas para aumentar ou completar tarefas autonomamente, as atividades e os trabalhos vão resultar em mais de 500 milhões de novos trabalhos humanos suportados por iniciativas de inteligência artificial. “IA não é sobre perdas de trabalho”, defende Daryl Plummer, VP, Distinguished Analyst, Gartner Fellow e Chief of AI Research para o Gartner High Tech Leaders and Providers. “É sobre a transformação da força de trabalho. Os CIO devem começar a transformar as suas forças de trabalho através da restrição de novas contratações – especialmente para posições que envolvem baixa complexidade – e reposicionar o talento dentro de novas áreas de negócio que geram valor”. Restringir a contratação, diz a Gartner, vai ajudar a melhorar a produtividade e otimizar os custos, mas, para capturar novo valor, é preciso fazer mais: a força de trabalho precisa de poder trabalhar com inteligência artificial de novas formas, até porque as competências que precisam vão mudar. |