IA considerada a tecnologia disruptiva com maior impacto dos próximos anos

Maioria dos líderes procuram ainda neste momento ultrapassar as consequências do período pós-pandémico e acreditam que a recessão económica em 2023 será superficial e curta

IA considerada a tecnologia disruptiva com maior impacto dos próximos anos

A inteligência artificial foi considerada como uma das tecnologias que terá um maior impacto nas empresas nos próximos três anos.

Os dados constam de um inquérito realizado pela Gartner, com a participação de CEO e executivos séniores. O inquérito dedcorreu entre julho e dezembro de 2022, com a participação de mais de 400 CEO e executivos das mais diversas organizações na Europa, América do Norte, Ásia/Pacífico, América Latina, Médio Oriente e África do Sul.

Nas palavras de Kristin Moyer, VP Analyst da Gartner, os resultados do inquérito mostram que “mais de metade dos CEO acredita que a recessão ou a recessão económica em 2023 será superficial e curta, com o inquérito a mostrar apenas um aumento modesto nas preocupações com fluxo de caixa, capital e captação de recursos”.

Tendências e prioridades

Apesar do atual contexto económico, o crescimento é tido pelos inquiridos como a principal prioridade estratégica (49%) para o período de 2023-2024. De seguida surge a tecnologia, destacada por 34%, e a força de trabalho, com 32% de taxa de respostas.

“A AI generativa vai impactar profundamente os negócios e os modelos operacionais”, sublinha Mark Raskino, VP Analyst da Gartner, apesar de os CEO procurarem por estabilidade neste momento.

Os líderes executivos procuram neste momento ultrapassar as consequências do período pós-pandémico, com o foco no talento, na sustentabilidade e na transformação digital.

A sustentabilidade foi, em particular, um dos temas que mais cresceu de um ano para o outro. De acordo com a Gartner, até 2026, é esperado que a sustentabilidade ambiental seja uma prioridade estratégica de negócios superior à categoria da tecnologia.

Riscos e barreiras à inovação

22% dos CEO consideraram a inflação o maior risco aos negócios. Em linha com estes dados, quase um quarto dos inquiridos sublinha a existência de uma maior sensibilidade aos preços e uma maior mudança nas expectativas dos clientes.

Como resposta à inflação, 44% dos CEO aumentou os preços, 36% apostou numa otimização de custos e 21% em produtividade, eficiência e automação.

Kristin Moyer defende que os CEO “devem adotar a automação para redesenhar métodos, processos e produtos para obter eficiência, em vez de ‘empurrarem’ os aumentos de custos para os clientes”.

Prioridades e caminho a seguir

Atrair e reter talentos é atualmente a principal prioridade da força de trabalho. 26% dos CEO inquiridos considera que a escassez de talentos é um risco que prejudica a sua organização.

Entre as maiores preocupações dos trabalhadores estarão a remuneração e o desejo de flexibilidade e trabalho remoto ou híbrido.

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