Covid-19. Startups portuguesas juntam-se para criar soluções tecnológicas

O Tech4COVID19 é o nome de um movimento criado por um grupo de fundadores da comunidade tecnológica portuguesa. O objetivo, explicam, é criar soluções tecnológicas que ajudem a população a ultrapassar as dificuldades que o COVID-19 está a criar

Covid-19. Startups portuguesas juntam-se para criar soluções tecnológicas

Tudo começou com uma conversa informal entre fundadores de startups tecnológicas, mas rapidamente evoluiu para se tornar num movimento com mais de 120 empresas e 600 pessoas de várias áreas distintas a trabalhar em conjunto para ajudar o país na luta contra o COVID-19, também conhecido como Coronavírus.

As empresas são de áreas tão variadas como a cibersegurança, saúde, manutenção, recursos humanos, consultoria, serviços cloud, comércio eletrónico, dispositivos médicos, entre muitas outras. O movimento chama-se tech4COVID19 e neste momento já conta com cerca de 12 projetos tecnológicos em desenvolvimento.

Melhorar o rastreamento de redes de contágio, facilitar videochamadas entre médicos e doentes; criar uma rede de suporte a médicos e enfermeiros deslocados ou a pessoas que simplesmente necessitam de ajuda para ir às compras ou à farmácia; criar um chatbot para se tirarem dúvidas dos apoios concedidos pelo estado às empresas e às pessoas singulares; acelerar a compra de material hospitalar e lançar um crowdfunding para compra desse mesmo material; disseminar informação, recrutamento e coordenação de profissionais de saúde ou ainda criar um sistema que permita à população verificar sintomas sem necessidade de ir ao médico, são apenas alguns dos objetivos dos projetos. Em breve, será lançada uma plataforma de acesso a todos os projetos. 

Há tanto talento, potencial e uma capacidade de fazer coisas tão grande dentro das startups portuguesas que a nossa motivação foi direcionar esse potencial para iniciativas que ajudassem toda a gente nesta fase difícil”, afirma Felipe Ávila da Costa, porta-voz do grupo.

O movimento e os respetivos líderes de cada projeto estão já em contacto com profissionais de saúde e com as entidades competentes, tal como a Direção-Geral da Saúde, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e as Administrações Regionais de Saúde, de forma a validarem a sua contribuição, tendo em conta as necessidades atuais do país, sem correrem o risco de criarem obstáculos às operações já em curso.

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