IA generativa pode impulsionar produtividade e exige resposta estratégica das empresas

A inteligência artificial generativa pode vir a transformar a economia portuguesa, com impacto direto na produtividade e em mais de 320 mil empregos, segundo a McKinsey. Perante este cenário, um novo manual estratégico propõe um modelo prático para ajudar empresas a adotarem esta tecnologia de forma consciente e eficaz

IA generativa pode impulsionar produtividade e exige resposta estratégica das empresas

Apontada como um dos principais motores de crescimento económico da próxima década, a Inteligência Artificial generativa (IA generativa) pode vir a acrescentar até 3,1% à produtividade portuguesa, de acordo com um estudo da McKinsey. Ao mesmo tempo que redesenha modelos de negócio e acelera ciclos de inovação, esta tecnologia impõe desafios concretos ao mercado de trabalho e exige uma resposta estratégica por parte das organizações.

O impacto não se limita ao plano económico. De acordo com o mesmo relatório, mais de 320 mil postos de trabalho em Portugal poderão ser afetados pela adoção da IA Generativa nos próximos anos. A mudança exige que empresas e profissionais estejam preparados para integrar estas ferramentas de forma estratégica, sob pena de acentuar desigualdades já existentes, nomeadamente no que diz respeito à produtividade — uma fragilidade estrutural da economia nacional, que permanece abaixo da média europeia, segundo dados do Eurostat.

A transformação digital sustentada requer, contudo, um esforço significativo de requalificação. O relatório Future of Work, desenvolvido pela McKinsey em parceria com a NOVA SBE, estima que será necessário requalificar até 1,3 milhões de trabalhadores, cerca de 30% da força laboral portuguesa, para acompanhar a adoção destas tecnologias emergentes.

Estamos perante um novo paradigma. A Inteligência Artificial Generativa tem vindo a redefinir o papel humano na criação e exige uma liderança capaz de inovar com consciência e propósito. O desafio já não é perceber se a IA Generativa vai transformar os nossos métodos de trabalho – é compreender quão depressa estamos preparados para reinventar modelos de negócio e processos criativos”, afirma Gonçalo Perdigão, cofundador da consultora Algorithm G.

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