Empresas portuguesas juntam-se aos Lisbon Principles para preparar gestão em plena era da IA

Um conjunto de dezoito empresas, entre elas nomes do Fortune Global 500, aderiu a um quadro de valores que defende a criação de valor sustentável, a colaboração em redes de competência e a adaptação contínua como resposta aos desafios impostos pela inteligência artificial

Empresas portuguesas juntam-se aos Lisbon Principles para preparar gestão em plena era da IA

Dezoito empresas portuguesas e multinacionais assinaram os Lisbon Principles for Value Creation, durante o Management Summit 2025, em Lisboa. O documento reúne três princípios que procuram guiar a gestão empresarial num contexto em que a Inteligência Artificial (IA) está a reconfigurar unções, processos e modelos de negócio.

No centro desta iniciativa estão três linhas orientadoras: privilegiar a criação de valor para o cliente em detrimento do lucro imediato; adotar redes autónomas de competência em vez de hierarquias rígidas; e promover mentalidades e interações adaptativas, afastando-se de processos mecanizados.

A defesa destes princípios assenta na ideia de que empresas que alinham a gestão com a criação de valor sustentável crescem mais rapidamente, inovam de forma mais consistente e mantêm equipas motivadas. O contraste é feito com modelos de comando e controlo, apontados como arriscados num cenário de disrupção tecnológica acelerada para IA.

Segundo estudos da BCG e da Accenture, alinhar a gestão com a criação de valor sustentável traduz-se em crescimento mais rápido, maior rentabilidade e maior resiliência face a disrupções.

O grupo por detrás do Management Summit inclui figuras de referência no pensamento e prática da gestão, como Richard Straub, Presidente do Global Peter Drucker Forum, Rita McGrath, professora na Columbia Business School, Steve Denning, ex-executivo do Banco Mundial, e Michael Lurie, Diretor de Transformação da Bayer, entre outros.

Os signatários comprometem-se a aplicar os princípios nos próximos meses e a partilhar casos concretos de implementação em várias geografias, entre elas Portugal, outros países europeus, a Ásia e os Estados Unidos.

O movimento permanece aberto a novas adesões através da plataforma Lisbon Value Creating Principles.

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