Portugueses estão entre os mais curiosos e confiantes da Europa sobre o impacto da IA no trabalho

O estudo da OpinionWay para a Cegid revela que as organizações que promovem o uso da inteligência artificial e que capacitam os seus colaboradores obtêm ganhos significativos

Portugueses estão entre os mais curiosos e confiantes da Europa sobre o impacto da IA no trabalho

Com o objetivo de medir o impacto da Inteligência Artificial (IA) na vida dos trabalhadores, a OpinionWay lançou um estudo para a Cegid com entrevistas a mais de dois mil colaboradores de empresas em Portugal, França, Espanha e Alemanha, que concluiu que mais de metade dos trabalhadores inquiridos em Portugal (52%) sente “curiosidade” com a utilização da IA no trabalho.

Os dados recolhidos permitem também concluir que 25% expressa “confiança” e “entusiasmo”, valores que estão entre os mais elevados entre os quatro países envolvidos. 

A abertura à inovação é especialmente evidente entre os jovens dos 18 aos 29 anos, onde 81% reconhecem o potencial da inteligência artificial para modernizar as empresas e impulsionar a competitividade. 

Capacitar e acelerar as organizações na era da IA

As organizações que promovem a utilização da inteligência artificial e capacitam os seus colaboradores obtêm ganhos significativos. Entre os trabalhadores portugueses que já utilizam ferramentas de IA, mais de metade (56%) identificam novas oportunidades e 49% observam melhorias claras na performance e na produtividade. 40% dos inquiridos destacam também uma melhoria na qualidade de vida no trabalho, sobretudo em empresas que oferecem formação sobre estas tecnologias (42%).

Metade dos trabalhadores reconhece que as suas organizações poderiam avançar mais rapidamente na adoção da inteligência artificial. No universo das Micro e Médias Empresas, 62% já utilizam IA - um sinal de transformação em curso, ainda que inferior aos 83% registados, por exemplo, em França. Esta diferença, reforça a Cegid, evidencia um grande potencial de crescimento e de competitividade para o tecido empresarial nacional, reforçando a importância de investir em formação, inovação e apoio à digitalização, de modo a garantir que mais empresas tiram partido das vantagens da IA no dia a dia.

Para metade dos inquiridos, é certo que a IA mudará radicalmente a forma como trabalhamos, um valor superior ao registado em França (44%), Espanha (46%) e Alemanha (44%).

“Os portugueses estão cada vez mais atentos ao impacto e ao potencial da inteligência artificial no seu trabalho. Entramos numa nova fase da IA, em que aplicações concretas e orientadas para resultados já demonstram benefícios claros, desde o aumento do desempenho até à melhoria da qualidade de vida no trabalho. A inteligência artificial está a abrir novas possibilidades para modernizar as empresas portuguesas, reforçar a competitividade e preparar a nossa economia para os desafios do futuro”, afirma Paulo Carvalho, General Manager da Cegid em Portugal e África.

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