Foco no cidadão: Administrações fiscais deverão evoluir para modelos de serviços mais orientados

As tecnologias como a automação e a inteligência artificial pretendem acrescentar valor, oferecendo um serviço mais personalizado ao cidadão, consoante as suas necessidades. Mas são as pessoas que continuam a liderar a transformação para processos mais próximos

Foco no cidadão: Administrações fiscais deverão evoluir para modelos de serviços mais orientados

Minsait considera que a as administrações fiscais necessitam de evoluir para modelos de serviços com foco no contribuinte, onde os dados sejam o principal ativo – Data Centric.

Esta mudança permite que as administrações estejam mais orientadas para o cidadão, com uma visão 360º das necessidades, com serviços personalizados de acordo com os dados recolhidos.

O fornecimento de informação facilita a gestão e processamento, oferecendo também rastreabilidade das ações do utilizador, independentemente do canal que este utiliza.

Seguindo o modelo Data Driven proposto pela Minsait, este antecipa as necessidades dos cidadãos através da gestão inteligente da informação e dos dados e promove estratégias de automação nos serviços públicos, de maneira que a inteligência artificial e robótica sejam aproveitadas para melhorar a eficiência e a personalização.

A Minsait considera que é necessário convergir num modelo de serviço público, onde os dados governam transversalmente, para permitir uma gestão eficiente e efetiva da informação dos contribuintes e gerar conhecimentos úteis para a própria estratégia interna da organização.

Victor Pereira, responsável de Sistemas de Gestão Empresarial e BI na Minsait em Portugal, considera que “os dados são um ativo estratégico e vitais para se extrair o máximo valor e conhecimento, para dar resposta às exigências dos contribuintes, que querem um serviço cada vez mais personalizado, autónomo, imediato e simples”

Victor Pereira defende ainda a implementação de tecnologias como a automatização, a inteligência artificial, que consigam converter os dados num ativo transformador. O responsável da Minsait relembra, no entanto, que esta transformação só é possível com uma mudança cultural nas próprias administrações das organizações. 

“A tecnologia é o instrumento, mas a mudança deve ser impulsionada pelo capital humano. É necessário facultar as aplicações necessárias para facilitar o seu trabalho e adaptação, para encorajar o progresso no sentido de um Governo de Dados inteligente com processos mais resilientes e próximos do cidadão”, afirmou Victor Pereira.

Por outro lado, a empresa acredita que a Governação de Dados vai tornar-se fundamental na transformação da gestão fiscal e à medida que ocorre a digitalização dos Serviços Públicos.

A importância desta Governação de Dados está igualmente ligada à migração para a cloud, essencial para a criação de sistemas mais adaptáveis e essenciais na Administração, uma vez que traz um conjunto de características significativas.

O relatório Ascendant Digital Maturity 2022 – “Modernizar e Crescer na Cloud” da Minsait analisou o grau de maturidade dos sistemas tecnológicos e operacionais de mais de 100 organizações em cinco áreas críticas: comercial, core, operações em tempo real, empresas, ecossistemas de dados e postos de trabalho e dez setores de atividade económica. Os resultados mostram que as administrações públicas mostram menos avanços em termos de iniciativas de modernização e crescimento em cloud, com apenas 47% dos inquiridos a considerar a modernização uma prioridade. Entre as principais causas apontadas para esta realidade está a falta de recursos humanos, a tecnologia obsoleta e o medo na adaptação a processos mais críticos.

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