2026: Como navegar no mundo potenciado por inteligência artificial?

A IT Insight volta a antecipar um novo ano. Em parceria com a Gartner, os leitores da IT Insight podem ler as dez tendências apresentadas no “Top 10 Strategic Technology Trends for 2026”

2026: Como navegar no mundo potenciado por inteligência artificial?

Novo ano, novas previsões. Com 2026 à porta, e num mundo que vive acelerado, olhar para o que aí vem é essencial para manter as organizações competitivas numa altura em que vivemos tantas mudanças.

No seu “Top 10 Strategic Technology Trends for 2026”, a Gartner antecipa o mundo “hiperconectado, potenciado por Inteligência Artificial” (IA). Gene Alvarez, Distinguished Vice President, Business and Technology Insights da Gartner, afirma que “os líderes tecnológicos enfrentam um ano crucial em 2026, onde a disrupção, a inovação e o risco estão a acelerar a uma velocidade sem precedentes”. Estas tendências são mais do que mudanças tecnológicas; são “catalisadores para a transformação do negócio” que exige uma resposta do C-level.

“As tendências deste ano refletem a realidade de um mundo hiperconectado e movido pela IA, onde nenhuma capacidade única é suficiente”, acrescenta Gene Alvarez.

As tendências são divididas em três temas que definem como, segundo a Gartner, as organizações devem inovar, competir e proteger valor.

O primeiro tema é “o arquiteto”, onde se devem criar bases digitais seguras, escaláveis e adaptáveis com plataformas de desenvolvimento nativas de IA, supercomputação de IA e computação confidencial.

O segundo tema é “o sintetizador”, onde se deve orquestrar diversas tecnologias, como sistemas multiagentes, modelos de linguagem específicos de domínio ou IA física, para desbloquear novas fontes de valor.

Por fim, o terceiro tema é “a vanguarda”, onde se deve procurar elevar a confiança, a governança e a segurança através da cibersegurança preventiva, origem digital, plataformas de segurança de IA e geopatriação.

Que comece 2026!


Gartner Top Strategic Technology Trends for 2026

 

 

“O desenvolvimento nativo de IA promete democratizar a criação de software, mas convém não confundir velocidade com substância. O verdadeiro desafio não reside em gerar código mais depressa, mas em cultivar o discernimento necessário para distinguir entre automação produtiva e proliferação de aplicações frágeis, inseguras e, em última análise, ingeríveis. A equação “desenvolver vs. comprar” só se altera favoravelmente se as organizações investirem tanto na governança aplicacional como na literacia técnica das suas equipas. Caso contrário, arriscamo-nos a trocar atrasos por dívida técnica exponencial.”


Henrique Carreiro, Diretor, IT Insight

1. Plataformas de Desenvolvimento Nativo de IA

 

O que é?

As plataformas de desenvolvimento nativo de IA utilizam IA generativa para criar software de forma mais rápida e simples do que alguma vez foi possível. Estas plataformas abrangem desde ferramentas “one-shot” que geram software a partir de um único prompt, passando por ferramentas de “vibe coding” que permitem o desenvolvimento de software sem conhecimentos técnicos profundos, até agentes de IA orquestrados em conjunto para criar software.

 

Porque é uma tendência?

Os CIO estão entusiasmados com a entrega mais rápida de software e os ganhos de produtividade, enquanto os CEO e os CFO reconhecem o potencial de redução de custos. As plataformas de desenvolvimento nativo de IA capacitam “equipas minúsculas” para criar mais aplicações com os mesmos recursos – permitindo, por exemplo, que cinco equipas de duas pessoas entreguem cinco aplicações em simultâneo. Esta tendência ajuda os CIO a resolver atrasos acumulados e a alterar a equação “desenvolver vs. comprar” a favor do desenvolvimento interno.

 

Ações

PASSOS 1.
Estabelecer uma equipa de plataforma
2.
Implementar barreiras de segurança
3.
Testar o desenvolvimento nativo de IA
4.
Adotar uma mentalidade AI-first
5.
Capacitar e habilitar equipas
RESULTADO
ESPERADO
Supervisão centralizada garante padrões e governança consistentes Redução do risco de código inseguro ou não conforme Quick wins que demonstram valor e criam confiança Entrega acelerada e maior capacidade de inovação Adoção mais ampla e colaboração eficaz
AÇÃO Forme uma equipa dedicada para gerir plataformas nativas de IA e selecionar modelos de IA Integre plataformas de governança de IA para revisão de código e verificações de conformidade Comece com projetos de baixo risco para validar ganhos de produtividade Priorize ferramentas nativas de IA para novas iniciativas de desenvolvimento Forme developers e parceiros de negócio em prompt engineering e governança

 


 

 

“A supercomputação de IA e a computação quântica não estão a evoluir em caminhos separados. Juntas, estão a criar sinergias que impulsionam um novo modelo de inovação. Mais do que aumentar a capacidade tecnológica, trata-se de combinar o melhor de ambas para construir soluções eficientes, seguras e preparadas para o futuro. Na IBM, acreditamos no equilíbrio entre desempenho, governança e sustentabilidade, oferecendo uma IA flexível e aberta que gera valor e reforça a transparência e a confiança dos projetos.”


Ricardo Martinho, Presidente, IBM Portugal

2. Plataformas de Supercomputação de IA

 

O que é?

As plataformas de supercomputação de IA fornecem o poder de processamento massivo para treinar e executar modelos avançados de IA. Estes sistemas combinam computação de alto desempenho, processadores especializados e arquiteturas escaláveis para lidar com cargas de trabalho intensivas em dados.

 

Porque é uma tendência?

A procura por supercomputação de IA está a aumentar à medida que as organizações desenvolvem modelos maiores e mais complexos que excedem os limites da infraestrutura tradicional.

 

Ações

PASSOS 1.
Identificar workloads de alto impacto
2.
Investir em stacks de software unificadas
3.
Desenvolver uma estratégia de integração faseada
4.
Simplificar o desenvolvimento em diferentes ambientes
5.
Planear a governança e a conformidade
RESULTADO
ESPERADO
Demonstre valor e desenvolva conhecimento interno Integração simplificada e colocação flexível de workloads Infraestrutura e força de trabalho preparadas para o futuro Entrega acelerada e redução de atritos Redução de risco e supervisão melhorada
AÇÃO Execute projetos-piloto usando orquestração híbrida Adote padrões abertos em sistemas tradicionais e emergentes Introduza novos paradigmas de computação gradualmente e forme o pessoal de IT Incentive as equipas a adotar plataformas híbridas e arquiteturas compostas Desenhe estratégias de segurança e conformidade ao nível do sistema

 


 

 

“A Computação Confidencial é o elo que faltava para a Cloud ser verdadeiramente segura para dados sensíveis. Com a IA a exigir processamento massivo, os TEE garantem que os dados estão protegidos mesmo durante o uso, isolando-os de acessos não autorizados ou abordagens não solicitadas. Ao combinar isto com Serviços Geridos, as organizações não só cumprem regras de localização e privacidade, como operacionalizam uma arquitetura Zero Trust sem a complexidade de gestão.”


Pedro Teixeira, Cloud & Infra Director, Claranet Portugal

3. Computação Confidencial

 

O que é?

A computação confidencial utiliza ambientes de execução confiáveis (TEE) baseados em hardware para proteger dados durante o processamento, impedindo o acesso não autorizado – mesmo por parte dos fornecedores.

 

Porque é uma tendência?

Leis de privacidade mais rigorosas, regras de localização de dados e a adoção de IA tornam a proteção em utilização crítica. A computação confidencial permite estratégias de cloud seguras e conformidade para cargas de trabalho sensíveis.

 

Ações

PASSOS 1.
Auditar workloads sensíveis
2.
Testar TEE para modelos de IA
3.
Permitir a colaboração segura
4.
Estabelecer a gestão independente de chaves
5.
Preparar para desafios de integração
RESULTADO
ESPERADO
Identifique onde é necessária a proteção em uso Reforce a confidencialidade e proteção de propriedade intelectual Partilhe insights sem expor dados brutos Controlo total sobre o acesso aos dados Implementação fluída em diferentes ambientes
AÇÃO Mapeie workloads sujeitas a regras de privacidade ou localização Teste TEE com modelos de IA proprietários e open source Use computação confidencial para projetos de analytics e BI Implemente sistemas de chaves criptográficas geridos pela organização Planeie a orquestração entre múltiplos chipsets e fornecedores

 


 

 

“Na nossa perspetiva, os agentes de IA serão, em grande parte, disponibilizados pelas próprias plataformas tecnológicas, mas o verdadeiro impacto emergirá quando as organizações desenvolverem capacidades avançadas de orquestração e integração entre esses agentes para reinventarem os seus processos de negócio. Só assim irão conseguir incorporar sistemas multiagentes de forma inteligente nos fluxos de trabalho, desbloqueando operações mais rápidas e adaptativas e maximizando a criação de valor.”


João Anastácio, Associate Director de Data & AI, Accenture Portugal

4. Sistemas Multiagente

 

O que é?

Os sistemas multiagente (MAS) utilizam um conjunto de agentes de IA especializados que colaboram para completar fluxos de trabalho complexos. Cada agente trata de uma tarefa específica, melhorando a eficiência e a escalabilidade em comparação com soluções de IA monolíticas.

 

Porque é uma tendência?

À medida que a IA de agente único tem dificuldades com processos de múltiplas etapas, os MAS permitem automação modular e integração entre plataformas. A Gartner registou um aumento de 1.445% nas consultas sobre MAS do primeiro trimestre de 2024 para o mesmo período de 2025, sinalizando um rápido interesse empresarial.

 

Ações

PASSOS 1.
Identificar casos de uso de alto valor
2.
Desenhar agentes modulares
3.
Implementar governança e observabilidade
4.
Adote standards de interoperabilidade
5.
Capacitar equipas
RESULTADO
ESPERADO
Medição do impacto e adoção mais rápida Maior fiabilidade e escalabilidade Reduzir o risco e melhorar o controlo Proteja os investimentos em MAS para o futuro Implementação eficaz e mitigação de riscos
AÇÃO Comece com fluxos de trabalho bem definidos para pilotos de MAS Construa agentes especializados em vez de soluções monolíticas Aplique uma forte governança de API e ferramentas de monitorização Use protocolos emergentes para colaboração de agentes multivendor Forme o pessoal em frameworks MAS e gestão de mudança

 

 


 

 

“Vemos nos modelos de linguagem específicos de domínio (DSLM) uma oportunidade concreta de gerar valor mensurável em RH. Ao serem treinados com dados do setor, reduzem erros na triagem de perfis, otimizam a análise preditiva e aceleram decisões críticas em recrutamento, retenção e planeamento de talento. Combinam precisão, eficiência e ética, alinhando a IA aos objetivos estratégicos do negócio e às exigências éticas da função RH.


Andreia Soares, Manager de IT, Adecco Permanent Recruitment Norte

5. Modelos de Linguagem Específicos de Domínio

 

O que é?

Os modelos de linguagem específicos de domínio (DSLM) são modelos de IA treinados em conjuntos de dados especializados para indústrias ou funções de negócio específicas, oferecendo maior precisão e conformidade do que os modelos de linguagem de grande escala (LLM) genéricos.

 

Porque é uma tendência?

Os CIO precisam de valor de negócio mensurável de IA. Os DSLM reduzem erros, aceleram a implementação e cortam custos em fluxos de trabalho críticos como finanças, saúde e RH.

 

Ações

PASSOS 1.
Identificar casos de uso de alto impacto
2.
Reforçar a governança de dados
3.
Testar DSLM em domínios críticos
4.
Construir equipas multifuncionais
5.
Monitorizar e otimizar
RESULTADO
ESPERADO
ROI mais rápido e maior precisão Outputs de DSLM fiáveis e conformes Demonstre valor de negócio mensurável Integração e adoção fluídas Desempenho sustentável e controlo de custos
AÇÃO Direcione para fluxos de trabalho onde os LLM genéricos têm desempenho insuficiente Implemente controlos robustos de privacidade e qualidade Comece com processos de finanças, saúde ou RH Inclua IT, especialistas e conformidade em projetos DSLM Aplique frameworks de explicabilidade e conformidade

 


 

 

“A IA física vai ganhar relevância à medida que a inteligência artificial passar a atuar diretamente sobre a operação. Os sistemas capazes de interpretar o que acontece no terreno e reagir em tempo real tornam os processos mais seguros, eficientes e previsíveis, e são essenciais para o futuro da logística. Para a HAVI, o valor estará na capacidade de escalar estas soluções de forma integrada, apoiando as equipas e reforçando a fiabilidade e eficiência da cadeia de abastecimento.


Luís Ferreira, Managing Director, HAVI Portugal

6. IA Física

 

O que é?

A IA física traz inteligência ao mundo real através de robôs, drones, veículos e dispositivos inteligentes que sentem, decidem e agem. Estes sistemas combinam sensores, atuadores e modelos de IA para automatizar tarefas físicas.

 

Porque é uma tendência?

As organizações querem a produtividade de IA digital aplicada a ambientes físicos. Até 2028, cinco dos dez principais fornecedores de IA vão oferecer produtos de IA física.

 

Ações

PASSOS 1.
Auditar domínios operacionais
2.
Testar sistemas de IA física
3.
Construir equipas multifuncionais
4.
Educar os stakeholders
5.
Planear a coordenação multiagente
RESULTADO
ESPERADO
Identifique áreas para automação e redução de custos Valide desempenho e ROI Governança e integração eficazes Evite confusão e investimentos desalinhados Implementações preparadas para o futuro
AÇÃO Direcione para fluxos de trabalho de logística, manutenção e segurança Use simulação e digital twins antes da implementação em produção Inclua IT, operações e engenharia no planeamento Clarifique distinções entre IA física, IA embebida e IA edge Explore plataformas de orquestração para frotas de dispositivos

 


 

 

“As soluções tradicionais de deteção e resposta são incapazes de acompanhar a crescente complexidade dos ciberataques potenciados por IA, que constituem uma das maiores ameaças às organizações, principalmente quando exploram vulnerabilidades zero day. A segurança preemptiva visa prevenir e dissuadir ciberataques antes de ocorrerem. Tecnologias com capacidade de previsão de ataques, ofuscação e engano permitirão passar de uma postura de reação aos ataques para a antecipação e prevenção dos mesmos.


Jorge Fernandes, CISO e DPO, CMVM

7. Cibersegurança Preventiva

 

O que é?

A cibersegurança preventiva (PCS) utiliza técnicas avançadas baseadas em IA para antecipar, interromper e neutralizar ciberataques antes de ocorrerem – indo além da deteção e resposta tradicionais.

 

Porque é uma tendência?

As ameaças potenciadas por IA estão a crescer exponencialmente, visando redes, aplicações e sistemas IoT. Até 2029, os produtos tecnológicos sem cibersegurança preventiva vão perder relevância no mercado à medida que a defesa proativa se torna um requisito universal.

 

Ações

PASSOS 1.
Avaliar a arquitetura de segurança atual
2.
Testar PCS em áreas de alto risco
3.
Definir critérios de seleção de fornecedores
4.
Socializar a estratégia PCS
5.
Integrar PCS com ferramentas existentes
RESULTADO
ESPERADO
Identifique lacunas e priorize investimentos em PCS Demonstre redução mensurável de risco Garanta adoção de PCS preparada para o futuro Construa apoio executivo e ao nível do board Maximize o ROI e acelere a adoção
AÇÃO Conduza análise de risco e revisão de prontidão Implemente prevenção preditiva de ameaças e deceção Exija roadmaps detalhados para capacidades preventivas Comunique o impacto nos negócios e o ROI de PCS Combine PCS com processos atuais de segurança e conformidade

 


 

 

“A manipulação de código introduz vulnerabilidades críticas. A dependência de projetos open source abandonados aumenta a exposição a vulnerabilidades. Torna-se essencial que as organizações adotem soluções capazes de desconstruir o código das suas aplicações críticas, permitindo construir o SBOM. Esta prática permite identificar riscos derivados de dependências de código aberto legacy, expostas a vulnerabilidades conhecidas, bem como o uso indevido de componentes open source. A utilização de IA para gerar código amplia o risco de introdução de componentes não conformes.


Ricardo Rodrigues, CEO, Balwurk

8. Proveniência Digital

 

O que é?

A proveniência digital verifica a origem e integridade de software, dados e media, utilizando ferramentas como bill of materials (BOM), bases de dados de atestação e marcas de água. Garante transparência e confiança em sistemas construídos com componentes de terceiros e conteúdo gerado por IA.

 

Porque é uma tendência?

As organizações enfrentam riscos crescentes de manipulação de código, projetos open source abandonados e desinformação impulsionada por deepfakes.

 

Ações

PASSOS 1.
Implementar BOM
2.
Implementar base de dados de atestação
3.
Adotar ferramentas de segurança contra desinformação
4.
Aplicar marca de água digital
5.
Reforçar governança
RESULTADO
ESPERADO
Permite proveniência, transparência e segurança de software Registos de proveniência centralizados e confiáveis Proteção contra usurpação de identidade e fraude Conformidade com regulamentos de conteúdo de IA Redução de risco legal e reputacional
AÇÃO Implemente BOM de software e BOM de machine learning para modelos de IA Armazene evidências de origem assinadas criptograficamente Integre deteção de identidade sintética nos planos de deteção e resposta a ameaças de identidade Marque media gerado por IA em formatos legíveis por máquina Colabore entre equipas de IT, conformidade e marketing

 


 

 

“A adoção de IA obriga a rever a estratégia de cibersegurança, analisando novas ameaças e introduzindo soluções que também incorporam IA. Compete aos CISO melhorar processos, garantir formação adequada das equipas de cibersegurança e aumentar a sua capacidade tecnológica para proteger a informação. Só assim poderão permitir a todos os utilizadores tirar partido da IA de forma confiante e resiliente.”


Pedro Rodrigues, CISO, Banco de Portugal

9. Plataformas de Segurança de IA

 

O que é?

As plataformas de segurança de IA (AISP) consolidam controlos para proteger tanto serviços de IA de terceiros como aplicações de IA personalizadas. Abordam riscos nativos de IA como injeção de prompts, ações de agentes maliciosos e fuga de dados.

 

Porque é uma tendência?

À medida que a adoção de IA acelera, as ferramentas de segurança tradicionais falham em proteger fluxos de trabalho de IA.

 

Ações

PASSOS 1.
Avaliar o panorama de risco de IA
2.
Testar soluções AISP
3.
Favorecer plataformas unificadas
4.
Integrar testes de segurança
5.
Monitorizar a inovação dos fornecedores
RESULTADO
ESPERADO
Identifique lacunas na stack de segurança atual Valide eficácia e ROI Simplifique a gestão e reduza a complexidade Melhore a resiliência contra injeção de prompts Mantenha-se à frente de ameaças emergentes
AÇÃO Mapeie riscos nativos de IA em todos os workflows Comece com serviços de IA de alto risco e aplicações personalizadas Escolha AISP que cubram o controlo de utilização de IA e segurança de aplicações Adicione testes automatizados de segurança de IA aos pipelines Acompanhe start-ups e players estabelecidos em busca de funcionalidades avançadas

 


 

 

“A Geopatriação é um movimento estratégico que envolve a migração de dados para soluções on-premises ou para clouds soberanas. O principal objetivo da geopatriação é reduzir os riscos geopolíticos e regulatórios, garantindo maior controlo sobre informações confidenciais, promovendo a soberania dos dados, que é uma prioridade para os Governos, mas também para empresas que tem estratégias para garantir a soberania digital e a conformidade com as regulamentações.”


Filipe Frasquilho, Diretor de Serviços TI, IPTelecom SA

10. Geopatriação

 

O que é?

A geopatriação é a relocalização de cargas de trabalho de clouds globais de hiperescala para ambientes soberanos ou locais para reduzir o risco geopolítico. Inclui estratégias como reimplementação em regiões de cloud soberana ou repatriação de cargas de trabalho on-premises.

 

Porque é uma tendência?

A turbulência geopolítica e mandatos regulatórios estão a levar as organizações a reavaliar as dependências de cloud.

 

Ações

PASSOS 1.
Avaliar a criticidade dos workloads
2.
Avaliar as opções soberanas
3.
Planear estratégias híbridas
4.
Implementar controlos de governança
5.
Monitorizar tendências geopolíticas
RESULTADO
ESPERADO
Priorize a geopatriação para ativos de alto risco Equilibre agilidade e soberania Mantenha resiliência e desempenho Reduza o risco de conformidade e segurança Adapte a estratégia proativamente
AÇÃO Classifique workloads com base na sensibilidade e exposição geopolítica Compare ofertas soberanas de hyperscalers vs. fornecedores locais Combine cloud soberana com on-premises ou colocation Adote frameworks de atestação e soberania Atualize a colocação de workloads à medida que os riscos evoluem
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IT INSIGHT Nº 59 Janeiro 2026

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