Liderar um setor implica mais do que produzir em escala: exige também processos de gestão à altura. Foi com esta visão como ponto de partida que a Flatlantic identificou na modernização tecnológica um passo essencial para sustentar o seu crescimento e reforçar a competitividade
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Os números não mentem: com uma produção anual de 3,5 milhões de pregados e 1,5 milhões de linguados, a Flatlantic posiciona-se como o maior produtor ibérico de pregado e o segundo maior da Europa. Estes valores de produção necessitavam, no entanto, de uma gestão que fosse ao encontro do negócio, como explica Douglas Maroeli, CFO da Flatlantic: “precisávamos de substituir um ERP que já não respondia às exigências da nossa operação, quer pela falta de integração entre áreas, quer pela dificuldade em obter dados fiáveis em tempo real. A gestão de uma operação deste tamanho exige visibilidade, controlo e escalabilidade, e sentíamos que era o momento certo para dar esse salto”. Transformar para chegar mais longeIdentificada a necessidade de mudar o ERP, e analisados um conjunto de requisitos, João Caracol, Service Line Lead, da Brighten Consulting, sublinha que o Sage X3 demonstrou ser “a solução com melhor fit face à complexidade e ambição do negócio”, destacando- se pela sua “flexibilidade, pela cobertura funcional e pela capacidade de acompanhar o nosso crescimento, nacional e internacional”, acrescenta Douglas Maroeli. Neste projeto, e de forma a atender à operação altamente especializada, o parceiro teve a missão de “garantir uma transição segura e simplificada para o novo ERP, minimizando o impacto na operação e assegurando que os objetivos estratégicos da Flatlantic fossem cumpridos”. “Desde a análise inicial até à formação das equipas, a Brighten assumiu um papel consultivo e de implementação, com foco na eficiência e adaptação à realidade da empresa”, sublinha João Caracol. Do lado da Sage, e para enfrentar “os desafios comuns a empresas com operações em crescimento e forte vocação exportadora”, a escolha desta solução “permitiu responder a estas necessidades com uma solução robusta, flexível e adaptável a contextos multiempresa, multigeografia e com elevado volume de dados”. Melhor planeamento = melhor tomada de decisãoA decisão alinhada e validada pelo cliente culminou num projeto que decorreu “de forma muito positiva, com envolvimento direto da equipa de gestão da Flatlantic e uma calendarização faseada que permitiu mitigar riscos”, recorda João Caracol. A migração foi realizada com sucesso, sem impacto na operação, com a garantia da formação e capacitação das equipas para uma adoção “fluída e rápida”. “Quando temos pessoas a trabalhar há muito tempo com um sistema há um pouco de resistência em mudar. [A nova solução] serviu para quebrar um paradigma”, defende o CFO da Flatlantic. O projeto e feedback sobre a implementação “tem sido muito positivo”, com o Service Line Lead da Brighten Consulting a destacar a forma como o parceiro conseguiu “simplificar um processo complexo, garantindo estabilidade e resultados desde o primeiro dia”. No fim, “o cliente valorizou a nossa abordagem próxima, o conhecimento funcional e a capacidade de adaptação às especificidades da sua operação”. Da perspetiva de Douglas Maroeli, “a solução trouxe ganhos claros ao nível do controlo financeiro e da integração entre áreas como compras, vendas, logística e contabilidade”, com um “acesso a informação fiável e em tempo útil, o que permite melhorar o planeamento e a tomada de decisão”. Com uma outra empresa localizada em Espanha, uma das missões para o futuro passa por integrar os sistemas com a organização em Portugal. “Vai trazer-nos muitos benefícios e vantagens no nosso dia-a- -dia”, acredita. |