Agilidade torna-se competência central à medida que a IA acelera a mudança organizacional

Num contexto marcado pela adoção acelerada da Inteligência Artificial (IA), pela disrupção contínua e pelo aumento da complexidade organizacional, a Scrum Alliance apresentou o seu primeiro Relatório Anual, traçando um retrato da forma como a agilidade está a evoluir e antecipando o que poderá definir a próxima era dos profissionais ágeis.

O relatório surge num momento considerado decisivo para a força de trabalho global e evidencia o reforço do compromisso da Scrum Alliance com o desenvolvimento de profissionais multiqualificados, capazes de atuar como facilitadores da transformação organizacional em ambientes cada vez mais voláteis.

“A nossa comunidade continua a demonstrar como a agilidade moderna se manifesta na prática”, afirma Tristan Boutros, CEO da Scrum Alliance. “Com a intensificação da disrupção, as empresas precisam de profissionais que possam aprender continuamente, integrar novas tecnologias e orientar as equipas durante as mudanças. Os profissionais que personificam a agilidade estão numa posição privilegiada para desempenhar este papel”.

O Relatório Anual de 2025 descreve um cenário em que as organizações já não se questionam se a mudança irá acontecer, mas sim com que rapidez os seus trabalhadores conseguem adaptar-se. A expansão da IA, as alterações nas condições globais e a crescente complexidade operacional continuam a pressionar empresas de todos os setores, levando os líderes a rever práticas estabelecidas e a dar prioridade à resiliência, à adaptabilidade e à aprendizagem contínua. Neste enquadramento, a agilidade assume-se como uma competência central para o trabalho moderno.

O documento destaca ainda a forma como os profissionais ágeis estão a ultrapassar funções e estruturas tradicionais, passando a apoiar a estratégia, a execução e a gestão da mudança em toda a organização. Esta evolução reflete uma transição para perfis com um conjunto mais amplo de competências, capazes de atuar em diferentes funções, integrar tecnologias emergentes e ajudar as equipas a responder de forma eficaz à incerteza.