Mobilidade - o novo normal

O ‘novo normal’ passa pela mobilidade

A mobilidade deixou de ser um ‘nice to have’ para ser um ‘must have’ e o ‘novo normal’ obriga as organizações a repensarem a mobilidade dos seus colaboradores. Alcatel-Lucent Enterprise, Aruba, Cilnet, Claranet, EasyVista, Fortinet, Informantem, Noesis, Palo Alto e Softfinança abordam as oportunidades e os desafios da mobilidade nesta nova realidade

O ‘novo normal’ passa pela mobilidade

No início de 2020, dificilmente alguém pensaria que a mobilidade iria ter uma adoção tão grande como teve. Por força das circunstâncias, as organizações em todo o mundo tiveram de se adaptar a uma realidade para a qual nem sempre olhavam.

Foram cometidos alguns erros, mas dificilmente as alterações que tiveram lugar por força da pandemia vão ser totalmente postas de parte num futuro em que as operações podem voltar ao que eram antes de toda esta situação.

A mobilidade ganhou uma nova força. Algumas empresas que antes rejeitavam por completo a possibilidade de se trabalhar a partir de casa, defendem agora a solução, percebendo o benefício que pode ter para as operações diárias e para a produtividade.

 

 


“A mobilidade já era uma tendência nas estratégias de transformação; a pandemia não fez mais do que acelerar a deslocalização” 

- Jose Tormo, Sales Director for Southern Region EMEA, Aruba


 

Efeito pandemia

A COVID-19 alterou por completo a maneira como as pessoas trabalham. O efeito pandemia alterou tanto a adoção de soluções de mobilidade, como as do novo local de trabalho, ou workplace.

“A mobilidade já era uma tendência mais ou menos imparável na estratégia de transformação digital das empresas; a pandemia não fez mais do que acelerar esta tendência de deslocalização”, afirma Jose Tormo, Sales Director for Southern Region EMEA na Aruba, acrescentando que “as empresas já não estão fixadas dentro do edifício, mas sim onde está o empregado”. Os colaboradores “acostumaram-se a uma maneira de trabalhar e de comunicar que nos apanhou a todos de surpresa. O teletrabalho, as videoconferências e o IoT nunca foram tão necessários e tão utilizados”.

António Maia, Workplace Design & Adoption Director na Claranet, diz que a pandemia não alterou a forma de trabalhar da empresa, mas veio acelerar “a uniformidade de todas as organizações terem um modelo anywhere, anytime”. Apesar de ter sido feito “muito à pressa”, porque as empresas queriam cenários de adoção 100% remotos, já existia trabalho feito anteriormente. “Sentimos que as empresas nos pediam agilidade, e a nossa resposta é na cloud, por causa do real time e all time, onde as operações têm de estar a funcionar desta forma, mas hoje as pessoas querem ter o workplace – seja ele físico ou virtual – sempre disponível. O que assistimos é que se procuram cenários de experiências imersivas, orientados para as pessoas, e os espaços – escritórios ou infraestruturas – tornarem-se em smart offices, como autonomia e inteligência artificial”.

Rui Pereira, BDM, Digital Ready Infra Enterprise Networks & IoT na Cilnet, explica que muitos dos clientes “sentiram esta mudança de uma forma mais acelerada e outros, já preparados para situações como esta, mas que faziam utilização da mobilidade mais pontualmente, sentiram a necessidade dessa mobilidade ser bastante mais alargada e estendida, tanto em quantidade, quanto no seu espectro geográfico”. Numa primeira fase da pandemia, a Cilnet sentiu que o movimento efetuado foi por necessidade; o que desafia a empresa é o que vem a seguir, “a estar também preparados para cenários que, neste momento, são difíceis de equacionar, mas que prevê que seja uma continuidade do que se viu até aqui”.

 


“Os clientes já preparados para situações como esta, mas que faziam utilização da mobilidade mais pontualmente, sentiram a necessidade dessa mobilidade ser bastante mais alargada e estendida”

- Rui Pereira, BDM, Digital Ready Infra Enterprise Networks & IoT, Cilnet 


 

Ricardo Magalhães, Enterprise Solutions Senior Manager na Noesis, refere que a pandemia “obrigou a acelerar” a adoção de soluções de mobilidade. “Todos aqueles que já trabalhavam deste modo tiveram um impacto menor; todos os que não estavam tiveram de correr atrás porque não havia outra solução”, explica, acrescentando que a situação originou “uma pressão enorme” tanto nos distribuidores, como nas equipas de IT das empresas. “Mesmo que a organização já estivesse preparada, a escala mudou drasticamente; passámos de uma capacidade instalada para uma capacidade total”, diz.

Luís Teodoro, Administrador na Softfinança, partilha que a empresa vive duas realidades. As suas soluções funcionam numa perspetiva multicanal e é que a mobilidade é uma realidade, ainda que com oscilações de utilização, “mas que a pandemia acelerou a utilização dos canais digitais; o mobile foi muito mais utilizado diariamente”. Depois, refere, “no retalho especializado notou-se uma preocupação muito grande por fortalecer, quer do ponto de vista de segurança, quer do ponto de vista de capacidade, a quantidade de clientes que simultaneamente vão recorrer às plataformas digitais que estão a dar passos mais iniciais do que outros setores”.

Mário Acúrcio, Pre-Sales & IT Architect Consultant na Informantem, diz que um dos pontos importantes para qualquer empresa “é a preparação”. “A pandemia fez uma aceleração” da adoção de soluções de mobilidade; “existiam empresas que já estavam preparadas e foi só alargar um pouco mais as soluções e a arquitetura”. Uma vez que já existiam projetos em vários setores há alguns anos no sentido de dar mais mobilidade aos colaboradores, o caminho é para manter.

Paulo Magalhães, VP Sul da Europa na EasyVista, sente que, “do ponto de vista infraestrutural, houve uma aceleração, uma obrigação de as empresas se adaptarem a uma realidade pandémica que ninguém estava preparado. A maioria das organizações, principalmente das maiores, ainda estão a sair do estado de atordoamento, principalmente na garantia de que os seus colaboradores podem ir para qualquer lado e continuar a trabalhar”.

“Creio que a parte processual parou”, acrescenta Paulo Magalhães, especificando que “os projetos que estavam em andamento aceleraram, mas os projetos que ainda só estavam no papel ainda não arrancaram na sua maioria”.

 


“A maioria das organizações, principalmente das maiores, ainda estão a sair do estado de atordoamento, principalmente na garantia de que os seus colaboradores podem ir para qualquer lado e continuar a trabalhar”

- Paulo Magalhães, VP Sul da Europa, EasyVista 


 

Pedro Dias, Country Manager na Alcatel-Lucent Enterprise, explica que o que aconteceu com a pandemia, “e foi forçado”, foi que a questão da mobilidade “deixou de ser uma decisão e passou a ser uma obrigação de um dia para o outro”, onde os colaboradores passaram a estar num sem número de escritórios diferentes com um desafio de cibersegurança “brutal, porque passaram a estar em ambientes que não estavam controlados, onde não tinham os seus colegas ao lado, mas sim os seus familiares”.

Rui Pinho, Channel Account Manager na Fortinet, refere que o conceito de mobilidade “é o colaborador fazer o seu trabalho em vários pontos remotos fora da empresa e o que estamos a adotar em mobilidade foi a empresa deslocar-se para a casa dos colaboradores, e não serem produtivos pela mobilidade em si”. Para além disso, as organizações eram céticas em relação à mobilidade dos colaboradores, mas agora “provou-se que a maior parte dos colaboradores são mais produtivos, com alguma dificuldade em gestão de tempo”.

José Manta, Major Account Manager na Palo Alto, afirma que a pandemia “levou à adoção de novas tecnologias e deste novo modo de viver, trabalhar e conviver. Tudo isto levou a uma nova forma de fazer e utilizar os temas de cibersegurança”.

 


“[O conceito de mobilidade] é o colaborador fazer o seu trabalho em vários pontos remotos fora da empresa e o que se adotou foi a empresa deslocar-se para a casa dos colaboradores”

- Rui Pinho, Channel Account Manager, Fortinet 


 

Gestão dos dispositivos

Num mundo híbrido, onde os colaboradores passam tanto tempo no escritório como nas suas casas, garantir a integridade aplicacional, os dados e a usabilidade do espaço virtual de trabalho é um desafio para qualquer IT. Uma das questões que qualquer organização deve fazer é como é que se pode gerir eficazmente os dispositivos ligados à rede da organização.

Jose Tormo acredita que a solução passa pela abordagem da Aruba. “Há mais de 15 anos que tentamos e fazemos estender a rede corporativa – com as suas políticas de segurança – ao local onde está o colaborador, independentemente se está na empresa, na sua casa ou no aeroporto. Não diferenciamos entre quem está fora ou dentro [dos escritórios]; para nós, é o utilizador, com as suas funções e as suas políticas que o devem acompanhar onde quer que vá. Agora, cada trabalhador tem o seu home office, um escritório remoto que será o embrião da futura rede da empresa”.

 


“[A mobilidade] deixou de ser uma decisão e passou a ser uma obrigação de um dia para o outro”

- Pedro Dias, Country Manager, Alcatel-Lucent Enterprise 


 

Pedro Dias (Alcatel-Lucent Enterprise) partilha que a política passa por estender as redes, as políticas e a forma segura de trabalhar onde quer que o utilizador esteja. “No conceito de não estarmos perante de utilizadores móveis, mas sim de um número muito grande de utilizadores remotos, o que interessa é ter a capacidade de agilidade de implementarmos centenas de escritórios remotos com todas as características que temos nos grandes escritórios. Para isso, ajuda muito ter uma estratégia híbrida e uma plataforma cloud de quase todas – se não mesmo todas – as ferramentas que são utilizadas” pelos colaboradores, explica.

Luís Teodoro aponta o caso específico da Softfinança. A empresa já tinha “uma série de mecanismos desenvolvidos para garantir, em primeiro lugar, segurança e, depois, conectividade”. No entanto, há uma diferença entre permitir que os colaboradores trabalhem remotamente alguns dias por semana e o fazerem todos os dias durante semanas seguidas. Assim, a organização teve de adaptar uma série de procedimentos para que tivessem capacidade de gerir remotamente.

Rui Pereira (Cilnet) vê que os clientes têm mais mobilidade, “de uma forma muito condicionada”. “A pandemia impôs uma deslocação do sítio A para o sítio B e aí estamos, nesse sítio B”, acrescenta. O facto de os empregados estarem fechados em casa levou a que “o controlo dos dispositivos seja feito com isso em mente, porque não houve possibilidade de os dispositivos estarem noutro sítio que não a casa dos colaboradores”.

 


“A pandemia levou à adoção de novas tecnologias e deste novo modo de viver, trabalhar e conviver. Tudo isto levou a uma nova forma de fazer e utilizar os temas de cibersegurança”

- José Manta, Major Account Manager, Palo Alto 


 

Shadow IT

Com os dispositivos longe da vigilância do IT, aumenta a possibilidade de os colaboradores instalarem software para utilização privada que não são aprovados pela organização, prática conhecida como shadow IT. Esta prática veio colocar desafios únicos na cibersegurança.

José Manta (Palo Alto) viu com os seus clientes que, numa primeira fase, a preocupação foi a conectividade. Só numa segunda fase é que as organizações se começaram a preocupar com a cibersegurança. “Cada vez mais se utilizam aplicações na cloud e começa a deixar de fazer sentido que os utilizadores utilizem uma VPN tradicional para entrar na infraestrutura das suas empresas e acedam a essas aplicações” que são necessárias para os colaboradores.

“Não só na componente de investimento das organizações para a confidencialidade dos dados, eventualmente para os acessos seguros, há coisas básicas que as” empresas foram investindo para o teletrabalho, afirma Rui Pinho. A Fortinet entende que “todos devem ter uma componente básica de segurança e depois, consoante a necessidade do utilizador, dar segurança para que, remotamente, esse trabalho seja uma extensão do escritório”.

Mário Acúrcio (Informantem) sentiu que os desafios que os clientes enfrentam prendem- se, entre outros, com a rede doméstica, onde “as pessoas estão em casa e partilham a sua própria rede – sem segurança – com os outros elementos da casa”. Depois, “na gestão de dispositivos, existiram colaboradores que não conseguiram levar os seus desktops e tiveram que trabalhar num portátil, tendo levantado problemas na segurança das aplicações”.

 


“Mesmo que a organização já estivesse preparada, a escala mudou drasticamente; passámos de uma capacidade instalada para uma capacidade total”

- Ricardo Magalhães, Enterprise Solutions Senior Manager, Noesis 


 

Novo local de trabalho

Com milhões de novos escritórios em todo o mundo, o novo normal e o novo workplace podem contribuir para um enfraquecimento da cultura empresarial e da coesão das equipas dentro das organizações.

Ricardo Magalhães (Noesis) salienta que estes novos escritórios “claramente trouxeram novos desafios”. Primeiro, porque os colaboradores deixaram de estar fisicamente entre si – pelo menos da maneira tradicional. “É uma realidade que em muitas organizações já existiam”, onde já existia uma relação mais virtual entre os colaboradores. No entanto, a situação “levanta outras preocupações; todo aquele espírito que se tem, de fazer parte de um grupo, no virtual tornam-se mais complicados e não existem da mesma maneira”.

António Maia (Claranet) é da opinião que “as empresas estão a ser impactadas com a questão cultural, no entanto não creio que estejam a ser enfraquecidas e a levar a falta de coesão das equipas”. No novo normal, ou o “reset tecnológico”, diz, é “um aparecimento de subculturas e tem trazido novas experiências”, onde tudo é uniformizado pela utilização da tecnologia pelos colaboradores e não por aquilo que define a empresa, pelos seus fundadores ou líderes.

“Na EasyVista, estamos a deparar-nos com algumas situações”, diz Paulo Magalhães. “Se é verdade que quando começou a pandemia, aquilo que eram as operações a curto prazo não tiveram nenhum impacto, neste momento sentimos que as operações já estão a ser comprometidas e decidimos que temos de começar a criar uma dinâmica de volta ao escritório para que este novo normal passe a ser intermitente e que provavelmente será para ficar”, diz, referindo que as relações interpessoais são importante para os colaboradores.

 


“Assistimos a uma procura por cenários de experiências imersivas, orientados para as pessoas, e por espaços – escritórios ou infraestruturas – a tornarem-se em smart offices”

- António Maia, Workplace Design & Adoption Director, Claranet 


 

O futuro do posto de trabalho

O novo normal, onde a mobilidade e a possibilidade de trabalhar a partir de qualquer lugar existe, terá certamente um lugar de destaque no dia-a-dia das organizações. A questão que se impõe é se o posto de trabalho mais tradicional, a que todos estamos habituados e conhecemos, vai ou não desaparecer.

Jose Tormo, da Aruba, acredita que o futuro será híbrido, onde “os colaboradores vão trabalhar em casa de modo semipermanente, estando também algum tempo no escritório”. Para isto, “será necessário dotar os colaboradores de soluções que lhes permitam trabalhar como se estivessem no escritório”, até porque é preciso não esquecer que os trabalhadores são “todas as pessoas de IT”, mas a grande parte dos empregados não são pessoas de IT, onde “não se pode estar continuamente a pedir para fazer operações na infraestrutura, tem de ser uma mudança simples e suave”.

“Nas empresas de tecnologia, a mente estava mais aberta e já permitíamos muito mais o teletrabalho em comparação com outras organizações”, indica Paulo Magalhães. “Para a sociedade em geral, é bom que o teletrabalho passe a ser uma realidade. Olhando para Lisboa, há pessoas que têm de vir de Almada, fazer duas horas de transporte, e que agora passam a ter de vir só dois dias por semana, já não perdem dez horas no trânsito; isso é uma vantagem para as pessoas e para as empresas”, acrescenta o representante da EasyVista.

José Manta dá o exemplo daquilo que a Palo Alto está a fazer com os seus próprios colaboradores. “Desde o início da pandemia, a Palo Alto criou um site chamado Flex Work e, para além da tecnologia, houve uma preocupação com as pessoas. Numa fase inicial, foram disponibilizados serviços psicológicos – que isto de trabalhar em casa não é fácil – e houve alguma fadiga de utilizar as plataformas de colaboração. Simultaneamente, a empresa disponibilizou um valor para que o colaborador pudesse comprar, por exemplo, um monitor ou uma cadeira para que se pudesse sentir melhor em sua casa”. Para além da vertente tecnológica, as organizações também têm que se preocupar com o bem-estar psicológico dos seus colaboradores enquanto estes trabalham fora do escritório.

Rui Pinho refere que, em relação a 2021, “há uma equação que todos gostaríamos de ver resolvido que é o facto de não existir pandemia e estarmos a falar na mesma nas variáveis de teletrabalho, de não ir ao escritório, de estarmos mais de metade do tempo que estamos acordados no trânsito; é a realidade para muitos”. Para o representante da Fortinet, o ideal “seria ter a pandemia resolvida. Como fabricante de cibersegurança, não se vai terminar o desenvolvimento e a pandemia veio abrir portas a uma série de soluções que estariam em projeto e que acelerou o seu desenvolvimento”.

 


“Notou-se uma preocupação muito grande por fortalecer a quantidade de clientes que simultaneamente vão recorrer às plataformas digitais”

- Luís Teodoro, Administrador, Softfinança 


 

António Maia, da Claranet, explica que, motivados pela tecnologia, existiu “uma uniformização” do anywhere, anytime, a agilidade de cloud, onde as pessoas se querem adaptar rapidamente a todos os processos de negócio; isso foi standard para todos os vetores. Sinto que, na Claranet, há muitas mais pessoas na criação do workplace; os temas da automatização e do choose your own device, as pessoas participam muito mais no dia-a-dia e na construção do workplace”.

“Partilho da ideia que, no IT, houve mais pontos positivos do que negativos”, afirma Pedro Dias, da Alcatel-Lucent Enterprise. “Numa situação normal, se formos a uma empresa com 500 ou mil empregados e tentarmos de um dia para o outro utilizar uma ferramenta de colaboração, esqueçam, não vai funcionar. Nestes cenários de pandemia – e é uma das vantagens – conseguimos de forma muito rápida uma adoção massiva de todos os utilizadores e ter uma experiência num conjunto enorme de ferramentas”.

Luís Teodoro, da Softfinança, acredita que “o próximo ano vai ser marcado pela severidade das próximas vagas da pandemia e, também, com a topologia das empresas, se têm mais ou menos características sociais. Uma grande empresa dispersa por vários locais já tem um conjunto de ferramentas e tem um modo de comunicar mais tecnológico e menos empático. Uma casa mais pequena, mono local, onde as pessoas se veem todas, todos os dias, noto que no início foi fácil ultrapassar a adoção tecnológica, mas, neste momento, noto que algumas pessoas sentem a falta de tomar o café com os colegas”.

Rui Pereira, da Cilnet, acredita que, de 2021 em diante, o digital workplace será um reforço e uma consolidação daquilo que foi a adaptação a que a situação pandémica obrigou. 

“Por outro lado, essa consolidação vai ainda ter espaço de evolução para que as ferramentas sejam mais seguras, para que exista uma maior acessibilidade para outros ambientes”, refere.

Mário Acúrcio, da Informantem, nota que toda a tecnologia é importante, assim como as ferramentas, mas é preciso não esquecer “do fator psicológico”. “Somos pessoas, estamos em casa, temos os nossos métodos de trabalho e há que pensar e ter em conta qual será a melhor forma para que as pessoas se sintam cómodas, tanto na sua maneira de trabalhar como no seu dia-a-dia”, indica.

 


“Existiam empresas que já estavam preparadas e foi só alargar um pouco mais as soluções e a arquitetura”

- Mário Acúrcio, Pre-Sales & IT Architect Consultant, Informantem 


 

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