Cloud como estratégia de negócio: o que o acordo Oracle-OpenAI nos diz sobre o futuro

O recente acordo de 300 mil milhões de dólares entre Oracle e OpenAI é mais do que um número impressionante, é um sinal inequívoco de que a Cloud deixou de ser apenas uma decisão tecnológica e passou a ser um pilar estratégico do negócio.

Cloud como estratégia de negócio: o que o acordo Oracle-OpenAI nos diz sobre o futuro

Num mundo marcado por AI, grandes quantidades de dados e inovação contínua, as organizações necessitam de refletir sobre Cloud enquanto um ativo estratégico. A colaboração anunciada, que permitirá à OpenAI utilizar a infraestrutura da Oracle através do Azure–OCI Interconnect, demonstra que a Cloud passou do backoffice para o centro da estratégia empresarial. Já não se trata apenas de escalabilidade, mas de acesso a capacidade computacional crítica, integração com AI generativa e rapidez de execução à escala global.

Mas esta realidade não é exclusiva dos gigantes tecnológicos. As empresas portuguesas, independentemente da sua dimensão, enfrentam desafios semelhantes: acelerar a entrega de valor, tirar partido da AI, garantir a segurança e manter custos sob controlo. Desta forma, um parceiro estratégico de Cloud torna-se um fator verdadeiramente diferenciador.

Migrar não basta. A chave está em desenhar uma arquitetura Cloud que respeite o negócio, o budget e o compliance, permitindo crescer com segurança e agilidade. Isto exige know-how técnico, mas também conhecimento do negócio do cliente e experiência real em ambientes complexos, multicloud e regulados – capacidades que só um parceiro com maturidade e visão consegue assegurar.

No contexto europeu, os requisitos são ainda mais rigorosos. Regulamentos como o RGPD, a diretiva DORA e a futura NIS2 exigem arquiteturas Cloud seguras, auditáveis, transparentes e resilientes. A crescente exigência de soberania digital reforça a necessidade de controlar onde os dados residem e sob que jurisdição operam. A boa notícia é que as principais plataformas Cloud já disponibilizam ferramentas e regiões compatíveis com estes requisitos – e um MSP especializado consegue alinhar tudo isto sem comprometer a agilidade.

Portugal, pela sua escala e diversidade empresarial, encontra-se numa posição privilegiada para usar a Cloud como acelerador da economia digital. Do retalho à saúde, da administração pública às Fin Techs, há exemplos reais de organizações que já estão a aplicar AI na Cloud para prever comportamentos, otimizar operações e personalizar experiências. Cloud não é opcional nem “one-size-fits-all”: é uma ferramenta competitiva. E quem a utilizar de forma inteligente, com o apoio de parceiros que atuam como trusted advisors e não apenas como prestadores de serviços, estará mais bem posicionado para enfrentar um futuro marcado por mais AI, mais dados e uma maior exigência regulatória.

A mensagem é clara: líderes de IT e negócio devem olhar para a Cloud não como um projeto isolado, mas como uma plataforma de crescimento contínuo, construída com estratégia, compliance e foco no valor. O futuro não será de quem migrou para a cloud, mas de quem a souber potenciar com inteligência, segurança e visão.

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Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Logicalis

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