Relatório da SAS e Coleman Parkes mostra que 85% dos profissionais de marketing já usam IA generativa, com oito em cada dez a reportar ROI
Em apenas um ano a utilização de Inteligência Artificial (IA) generativa no marketing registou um crescimento significativo. De acordo com o estudo “Marketers and AI: Navigating New Depths”, da SAS e da Coleman Parkes, 85% dos profissionais de marketing já implementam ativamente esta tecnologia, contra 75% em 2024. O relatório, baseado num inquérito a 300 empresas em todo o mundo, mostra que oito em cada dez profissionais reportam retorno de investimento (ROI) em IA generativa. Entre os Chief Marketing Officers (93%) e as equipas de marketing que usam a tecnologia (83%), os números são ainda mais expressivos. Segundo a SAS, os profissionais de marketing passaram da fase de experimentação para a utilização de agentes de IA e até para a preparação da computação quântica. “A IA generativa deixou oficialmente de ser apenas um hype e passou a ser uma infraestrutura essencial do marketing”, afirma Jenn Chase, diretora de marketing e vice-presidente executiva da SAS. “Os benefícios vão muito além da poupança de tempo e de custos: a maior lealdade do cliente e o aumento das vendas estão agora diretamente ligados à análise e segmentação potenciadas pela IA generativa”. Se em 2024 a prioridade passava sobretudo por reduzir custos e simplificar operações, em 2025 os benefícios tornaram-se mais amplos. Cerca de 94% dos profissionais reportam uma melhor personalização, 91% destacam maior eficiência no processamento de grandes volumes de dados e 90% confirmam poupança de tempo e custos operacionais. Além disso, quase nove em cada dez referem melhorias na precisão preditiva, na fidelização de clientes e no aumento de vendas. Também o conhecimento da tecnologia evoluiu: atualmente, 62% afirmam compreender bem a IA generativa e o seu impacto no negócio, face a apenas 50% no ano anterior. As aplicações mais comuns da IA generativa concentram-se nos chatbots (62%), na geração de conteúdos (45%) e na análise de tendências (36%). Já entre os usos emergentes ganham destaque a criação de dados sintéticos (18%), os modelos de linguagem simplificada (12%) e as experiências com gémeos digitais (5%). A aposta é de longo prazo. O estudo revela que 93% das equipas de marketing planeiam orçamentar IA generativa até 2026, consolidando-a como prioridade estratégica. A conclusão é clara: a IA generativa já não é uma promessa futura, mas um imperativo atual. As organizações que a integram nos seus fluxos de trabalho estão a liderar o setor, ao expandirem-se para agentes autónomos de IA e ao construírem a infraestrutura necessária para uma tomada de decisão automatizada e mais inteligente. |