Organizações contratam cada vez mais serviços externos na sua jornada para a digitalização

Adquirir competências suficientes e compreender o desempenho da equipa são dois dos desafios que as organizações enfrentam na sua jornada para a digitalização que pode ser resolvida através da contratação de serviços externos. Ter serviços externos impacta positivamente áreas como a eficiência operacional e a resiliência

Organizações contratam cada vez mais serviços externos na sua jornada para a digitalização

A Schneider Electric e a IDC apresentaram o seu estudo "Maximizar a Resiliência Empresarial e Operacional através dos Serviços", que revela que uma grande percentagem de organizações (89%) estão a obter ganhos significativos nos seus objetivos organizacionais, trabalhando com uma empresa de serviços, especialmente em termos de eficiência operacional e resiliência.

O estudo mostra que existe uma ligação intrínseca entre instalações e operações comerciais. As organizações relataram problemas com a produção, segurança de dados e utilização de recursos devido a falhas nas instalações e operações. Neste sentido, 89% dos inquiridos afirmaram que a contratação de serviços externos teve um impacto positivo nos objetivos organizacionais, especialmente em áreas como a eficiência e a resiliência.

Assim, 39,8% dos inquiridos dizem ter ajudado a melhorar a qualidade ou eficácia do serviço, 37,9% melhorou a eficiência operacional das suas instalações e 35,7% optimizou a sua resiliência. Além disso, 32,4% referiu que a contratação de uma empresa de serviços profissionais permitiu-lhe adotar as melhores práticas e metodologias, enquanto 31,2% que libertaram os seus colaboradores internos para se concentrarem noutras iniciativas.

O estudo revela ainda que a falta de competências é e continuará a ser um grande desafio para a maioria das organizações, especialmente em domínios como cibersegurança, eficiência energética ou análise de dados e ativos. Especificamente, 47,9% dos inquiridos indicaram que a aquisição de competências suficientes seria um desafio significativo. Dada a importância da proteção contra ciberataques, muitas organizações continuarão a alavancar um serviço externo para colmatar esta lacuna.

Por outro lado, a compreensão do desempenho da equipa está a tornar-se cada vez mais importante, especialmente para as instalações críticas da missão, que dependem de grandes conjuntos de dados adicionados por terceiros, o que é difícil de alcançar sozinho. Neste sentido, 40% dos inquiridos que planeiam utilizar recursos internos para o fazer podem descobrir que não têm a necessária tecnologia e análise de big data.

Por esta razão, espera-se que a percentagem de organizações que dependem de um terceiro externo, que atualmente é de 9%, aumente.

O estudo conclui com uma série de recomendações dirigidas a organizações que pretendem melhorar a sua cibersegurança, eficiência operacional e sustentabilidade, incluindo encontrar formas de ser eficazes num vasto leque de iniciativas; incluir instalações e inovação operacional em iniciativas de sustentabilidade e segurança; procurar tecnologias que facilitem a transição para o acompanhamento sem intervenção e uma gestão mais proactiva e procurar parceiros experientes relacionados com o seu domínio.

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