Novo relatório aponta que as empresas de telecomunicações devem ter em conta as regulações de inteligência artificial de duas jurisdições diferentes: a União Europeia e a Coreia do Sul
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O relatório “Regulating AI in the Telecom Sector – 2025” da Omdia revela que as empresas de telecomunicações (ou telcos) devem ter em consideração as regulações de Inteligência Artificial (IA) levadas a cabo por duas jurisdições, a União Europeia (UE) e a Coreia do Sul. O relatório refere que ambas as propostas têm uma abordagem baseada em risco, onde os maiores riscos enfrentam regras mais severas. Ao contrário do AI Act da UE, o Basic AI Act da Coreia do Sul apenas se aplica a developers ou entidades que ofereçam produtos ou serviços que utilizem inteligência artificial, em vez dos utilizadores de IA. Outras jurisdições já iniciaram esforços regulatórios através de consultas públicas, mas ainda deverá demorar até estarem finalizadas. Os reguladores um pouco por todo o mundo estão a pesar os riscos e os benefícios da inteligência artificial e a olhar para como impor regras que enderecem esses riscos. Sarah McBride, Principal Analyst, Regulation na Omdia, refere em comunicado que “as Telcos têm de navegar pelos principais requisitos regulatórios de IA em diversas áreas políticas, incluindo situações de alto risco, uso proibido, transparência e aplicação”. Ao mesmo tempo, diz, as empresas de telecomunicações “enfrentam políticas e regulamentações de IA em relação a dados e privacidade, requisitos críticos de segurança de infraestrutura, medidas de proteção ao consumidor e considerações de soberania digital”. A Omdia defende que seria sensato que as empresas de telecomunicações implementassem proativamente uma framework de gestão de risco dentro dos seus sistemas para serem líderes na responsabilidade e ética em tecnologia de inteligência artificial. |