Na noite de 11 de abril de 1812, o industrial William Cartwright, no condado de York, Inglaterra, viu a sua fábrica assaltada por centenas de trabalhadores.
Este episódio, que foi replicado noutras fábricas, faz parte o que viria a ser denominado de Ludismo ou Movimento Ludita (uma vez que encabeçado por Ned Ludd). Vivia-se a Revolução Industrial (a primeira) e a introdução de tecnologia em vários setores, trouxe dúvidas, inquietações e... revolta. Muitos trabalhadores viram os seus postos de trabalho anulados ou, no melhor dos casos, muito alterados. Ned Ludd é apenas um dos muitos que, à falta de melhor solução, opta por demonstrar o seu descontentamento destruindo essas mesmas máquinas que traziam desemprego e salários ainda mais baixos, numa época em que ainda se sofria do peso das guerras Napoleónicas. Mas empresários, Estado e também os próprios consumidores cedo identificaram as vantagens da industrialização. E, nesta contenda, os “vencedores” foram e são claros. A Revolução Industrial prosseguiu a todo o vapor - literalmente - e as adaptações da realidade laboral e do mundo, idem. Só nas décadas 30 e 40 dos idos 1800 surgiu o Cartismo, com figuras com William Lovet, que redigem e defendem a Carta do Povo, em prol dos direitos dos operários. Uma luta que perdura, dirão alguns. Este resumo, imperfeito, redutor e seguramente incompleto, é apenas uma demonstração da reação, natural, à mudança, que todos temos. A sociedade replica, ciclicamente esta aversão e raramente acolhe, sem dúvidas ou desconfianças, o progresso. Ainda bem. É necessário entusiasmo, mas também equilíbrio e, sobretudo, espírito crítico, para guiar (até mesmo disciplinar) a adoção da tecnologia, por forma a que seja usada, sem dúvidas, em nosso favor, e os trade-off’s sejam devidamente ponderados. Após esta primeira revolução industrial ocorreram outras. E é quase consensual que vivemos, na atualidade, uma quarta ou quinta vaga. Com muitas vantagens para concretizar, mas, também, muitas cautelas a tomar. De facto, o advento da Inteligência Artificial (IA), trouxe e trará ganhos cuja escala é ainda difícil de mensurar. Mas uma aplicação concreta, estratégica e sustentável parte sempre de um pressuposto: Conhecimento. Neste âmbito, ganham relevância as Academias, as Empresas e o Ensino de cariz Executivo. A Portucalense Business School, em particular, construiu um portfolio de cursos e formações que abordam, de uma forma prática estas temáticas, preparando os alunos para o novo contexto empresarial. O MBA Executivo, com uma abordagem holística à gestão, garante aos profissionais o aprimorar de competências essenciais como pensamento estratégico, liderança intercultural, gestão da mudança e tomada de decisão data driven — habilidades indispensáveis num mercado cada vez mais dinâmico e desafiador. 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Não caindo na tentação, facilitismo ou ilusão de externalizar e automatizar centros - e poder - de decisão com prompts minimalistas. E apontar para estratégias de renovação, criativa e proativa, de práticas que promovam melhores resultados, a sustentabilidade e a excelência dos profissionais que optem pelo desafio da melhoria contínua, pelo domínio contínuo das tecnologias emergentes. Um desafio para o qual a Portucalense Business School quer contribuir.
Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Universidade Portucalense |