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Participação feminina na tecnologia: uma resposta aos desafios do setor

Com um mundo cada vez mais tecnológico, em constante mudança, os nativos digitais começam a impor-se nas organizações pela sua disposição para as áreas STEM (ciências, engenharias, tecnologias e matemáticas). Mas quem são, afinal, os mais predispostos para trabalhar em tecnologia?

Participação feminina na tecnologia: uma resposta aos desafios do setor

Na Europa, nenhum país apresenta mais de 31% de mulheres em cargos de tecnologia, numa desigualdade nítida entre géneros. Para muitos, poderá apresentar-se como um tema de preferência: mais homens preferem a área tecnológica e, como consequência, constroem a sua carreira com essa motivação. Ainda assim, esta disparidade resulta, em muitos casos, da criação de um estereótipo de género que afasta as jovens desde muito cedo.

Apesar de ser uma generalização, podemos observar a falta de exemplos femininos de sucesso na tecnologia – sem testemunhos de diversidade e de êxito, facilmente se transmite uma ideia de superioridade ou predisposição do sexo masculino neste setor.

De realçar, no entanto, que Portugal é um caso de sucesso a nível europeu no índice de representação feminina nas TI, encabeçando uma lista de 41 países da União Europeia e da OCDE. Esta posição de liderança – ainda que com muito espaço para melhoria – pode ser atribuída a um conjunto de fatores, entre os quais a aposta das equipas de recursos humanos em assegurar a igualdade de oportunidades.

Uma cultura meritocrática passa também por esta criação equitativa de condições para que ambos os géneros sejam bem-sucedidos no ramo tecnológico. Para atingir o pleno potencial dos seus talentos, as organizações devem garantir um ambiente de respeito, com espaços neutros e uma comunicação inclusiva.

Cruzando a igualdade de género com outro dos principais desafios de capital humano na área de Tecnologias de Informação, o recrutamento, identificamos uma prática decisiva: a adequação da linguagem a todos os candidatos. É frequente a utilização de pronomes específicos e de adjetivos conotados com o sexo masculino – por norma, basta a um homem cumprir metade dos requisitos num anúncio de emprego para que se candidate. Nas mulheres, este alinhamento com a descrição ascende a 90% na decisão de apresentar a candidatura. Neste sentido, é fundamental assegurar que a linguagem de recrutamento é recebida da mesma forma por todos os indivíduos.

Para cultivar um ambiente de oportunidades semelhantes, em resposta às dificuldades identificadas, é fundamental que as equipas de recursos humanos privilegiem a comunicação com todos os talentos de forma equilibrada, para que todos se sintam ouvidos e respeitados.

Encorajar a participação feminina na tecnologia começa com a implementação de boas práticas na organização, construindo um ambiente de confiança em que todos os talentos se sintam envolvidos e integrados. O empowerment da mulher beneficia o desenvolvimento, alargando a diversidade de conhecimento e contribuindo para equipas mais fortes e dinâmicas.

Numa área em que a captação e retenção de talento são pontos-chave no sucesso das organizações, a resposta estará na promoção de uma cultura de igualdade. Cabe às organizações – a começar pelos responsáveis de recursos humanos – procurar este ambiente propício à inovação e à partilha de conhecimento entre todas as equipas.

 

Conteúdo co-produzido pela MediaNext para a Noesis

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