Estudo afirma que as empresas portuguesas de B2B têm equipas de marketing demasiado reduzidas para acompanhar a inovação
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De acordo com o Estudo do Panorama do Marketing B2B em Portugal 2025, 52% das empresas inquiridas contam com equipas de marketing reduzidas, apenas até três pessoas. Estas equipas operam, na sua maioria, num registo sobretudo operacional, com foco na geração de leads e na visibilidade digital como forma de alimentar diretamente o pipeline comercial. Apesar do esforço, estas estruturas reduzidas enfrentam dificuldades em acompanhar áreas mais avançadas, como Inteligência Artificial (IA), análise de dados ou customer experience. Em muitos casos, acumulam ainda funções de comunicação, comercial e produto, o que limita a capacidade de planeamento estratégico a médio e longo prazo. O estudo revela também que as organizações com equipas superiores a quatro pessoas (48% da amostra) apresentam dinâmicas distintas, integrando o marketing como uma função estratégica do negócio, em articulação com áreas comerciais, de produto e inovação. As empresas com maior predisposição para investir em tecnologia, com destaque para automação e CRM, e exploram temas como experiência do cliente e posicionamento internacional. No entanto, apesar de uma consciência crescente para o tema da sustentabilidade, o estudo mostra que a estratégia de ESG (Environmental, Social and Governance) ainda surge sobretudo como discurso aspiracional, sem iniciativas estruturadas. Também os setores revelam padrões distintos. As empresas de tecnologia e serviços profissionais estão na linha da frente em termos de digitalização e adoção de dados, automação e IA. Já na indústria e construção, a prioridade continua a ser a notoriedade da marca e a geração de leads, muitas vezes com forte apoio em feiras e canais tradicionais. Por sua vez, as empresas com atividade internacional revelam maior preocupação com a coerência da marca a nível global. |
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