CFO consideram que contratar e reter talento é o maior desafio do próximo ano

De acordo com uma investigação conduzida pela Gartner, além da contratação e retenção de talento, fazer previsões e reduzir os custos certos são as tarefas mais difíceis nos próximos 12 meses

CFO consideram que contratar e reter talento é o maior desafio do próximo ano

De acordo com um inquérito da Gartner, contratar e reter talento é a tarefa mais difícil que os CFO enfrentam nos próximos 12 meses. Numa investigação dirigida a 234 CFO em julho, a Gartner pediu que os inquiridos indicassem as três tarefas mais difíceis no próximo ano – contratar e reter os colaboradores foi a única tarefa selecionada pela maioria dos inquiridos. Fazer previsões foi a tarefa selecionada por 36% dos inquiridos, a redução dos custos certos por 35%, concluindo uma tríade de desafios para os CFO.

Os dados dos CFO alinham-se com o que estamos a ouvir dos líderes de RH, nomeadamente que a competição pelo talento deverá tornar-se mais feroz a médio prazo, e manter esse talento tornar-se-á mais desafiante”, afirma Marko Horvat, research vice president em Finance na Gartner. “Os CFO terão de implementar uma variedade de estratégias para garantir que os papéis críticos permaneçam preenchidos, protegendo também as margens”, acrescenta.

Os três principais desafios são o reflexo das lutas dos CFO num contexto de inflação persistente e uma incerteza macroeconómica invulgarmente elevada”, comenta Marko Horvat. “Os CFO devem identificar as poucas áreas críticas em que os investimentos devem ser acelerados, como o capital humano e os investimentos digitais, enquanto otimizam os custos num contexto de inflação teimosamente elevada; esta não é uma tarefa fácil”, completa.

Mais, a Gartner explica que, apesar do aumento da compensação os top performers seja inevitável, uma compensação mais elevada por si só não vai resolver o desafio do talento e, em última análise, vai pressionar as margens, se forem implementadas de forma demasiado ampla. Os especialistas acreditam, também, que as organizações precisam de aperfeiçoar a sua employee value proposition (EVP) para reconhecerem a nova expectativa de flexibilidade. 

Além de reinventar o EVP, os CFO devem reavaliar os esforços de recrutamento da sua organização em colaboração com parceiros de RH para garantir que os papéis críticos estão a ser priorizados e que mais possibilidades de deteção de talento são ativadas em toda a organização, conclui a Gartner.

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