IDC Directions 2018: preparar a próxima transição tecnológica

“Becoming Digital-Native: Multiplying Innovation in the DX Economy” é o tema da edição deste ano, que se realiza no dia 18 de outubro no Centro de Congressos do Estoril

IDC Directions 2018: preparar a próxima transição tecnológica

A transformação digital (DX) continuará a remodelar profundamente a economia global nos próximos anos, à medida que o segundo capítulo da 3ª Plataforma atinge um patamar decisivo. Esta é a premissa que dá o mote ao IDC Directions deste ano. “Os estudos da IDC mostram que em 2017 estávamos a sair do primeiro capítulo da 3ª Plataforma Tecnológica, que se caraterizou por uma profunda transformação no mercado das TIC, onde o novo 'normal' assenta hoje em tecnologias cloud, mobilidade, social business e big data”, contextualiza Gabriel Coimbra, group vice president e country manager na IDC.
 

Ritmo da mudança a acelerar

Em 2018 estamos a entrar no segundo capítulo da 3ª Plataforma, marcado pelos “rápidos desenvolvimentos” do que a IDC apelida de “Aceleradores de Inovação”, que assentam em soluções de IoT, inteligência artificial, impressão 3D, novas interfaces humanas e digitais, robótica e blockchain. “Apesar das significativas mudanças tecnológicas ocorridas nos últimos anos, acreditamos que o ritmo de mudança irá acelerar entre 2018 e 2022, à medida que a ‘economia digital’ ganha uma maior dimensão”. Esta transição, realça o country manager da IDC, “irá transformar as regras económicas e os papéis que os líderes de todos os setores terão de assumir”.

É neste contexto que “o grande desafio das economias”, diz, está em “fazer com que as empresas e organizações incumbentes de transformem”. Por transformação entenda-se a capacidade para “atuarem cada vez mais como nativos digitais, capazes de inovar rapidamente de forma a competir numa economia cada vez mais digital”. O principal keynote desta edição pertencerá a Thomas Meyer, group vice president na IDC European Research, que falará da “economia digitalizada” e das empresas nativas digitais, bem como da nova ordem mundial do IT.
 

Digitalização da economia portuguesa ainda aquém

A IDC prevê que em 2021 pelo menos 30% da economia nacional já esteja digitalizada. As mesmas previsões apontam para que, a nível mundial, mais de 50% da economia esteja digitalizada na mesma data. Gabriel Coimbra explica que “este gap” entre a economia mundial e a nacional deve-se sobretudo ao facto de "grande parte das organizações nacionais ainda não conseguirem compreender a DX de forma transversal”, o que supõe “a capacidade de repensar os processos, a experiência do ecossistema e o desenvolvimento de novos produtos e serviços com base nas tecnologias de 3ª Plataforma e nos Aceleradores de Inovação”. Apesar de muitas organizações a nível nacional já estarem a levar a cabo projetos digitais, estes "são habitualmente processos isolados, e não alinhados com a estratégia de negócio nem integrados num modelo que abranja toda a organização”, destaca o country manager da IDC.
 


 

 

 

 

 

 


Y e Z, as gerações que estão no novo paradigma

O estudo anual de benchmak elaborado pela IDC sobre DX revela que somente 37% das organizações nacionais têm uma estratégia de transformação digital alinhada com a estratégia de negócio, versus quase 50% para as suas congéneres norte-americanas. A DX, porém, “não depende de as organizações portuguesas fazerem ou não a transformação”, adverte, já que este “é um fenómeno social e económico global” que envolve “uma mudança de paradigma tecnológico” e que está a influenciar também uma alteração de comportamentos em todas as gerações, principalmente as mais novas, a Y e a Z, “claramente aquelas que têm acelerado ainda mais a adoção deste novo paradigma”, diz Gabriel Coimbra.

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