O primeiro supercomputador português está no Minho

Foi inaugurado em Riba de Ave, no Minho, o primeiro supercomputador português. Chama-se “Bob”

O primeiro supercomputador português está no Minho

O novo Centro de Computação Avançada da Universidade do Minho (MACC), em Riba de Ave, foi inaugurado ao mesmo tempo que o primeiro supercomputador em Portugal.

A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) lançou uma nota informativa sobre a inauguração do supercomputador Bob, em que admite que o dispositivo vai poder aumentar “em dez vezes a capacidade nacional de computação”.

Parte da infraestrutura foi cedida pela Universidade do Texas ao abrigo de uma Parceria com o governo português. Em comunicado, refere-se que “este supercomputador, com uma capacidade de memória de 266 TBytes, 1 PByte de capacidade de armazenamento e 1 PFlop de performance de cálculo, foi instalado no MACC durante os últimos meses no âmbito da renovação da parceria entre a FCT a Universidade do Texas em Austin”.

O supercomputador Bob faz parte da Rede Ibérica de Computação Avançada e terá aplicações em bioinformática, clima, segurança marítima, pescas, mobilidade nas cidades ou gestão de risco de incêndio nas florestas, segundo um comunicado anterior do Ministério da Ciência citado pela agência Lusa. O equipamento servirá também para o processamento de dados do Centro de Investigação Internacional sobre o Atlântico nos Açores.

A Comissão Europeia anunciou a aprovação da instalação no MACC de um segundo super computador, no âmbito da iniciativa Europeia “EuroHPC”. O dispositivo é capaz de executar, pelo menos, 10 PFlops. A máquina, chamada “Deucalion”, deve começar a ser instalada até ao final de 2020.

Esta máquina, igualmente integrada na Rede Ibérica de Computação Avançada, suportará processos de medicina personalizada, conceção de medicamentos e materiais, bioengenharia, previsão meteorológica e alterações climáticas.

A cerimónia de inauguração do MACC e do supercomputador contou com a assinatura de dois protocolos: um entre a FCT e a NOS, para operação e utilização do Bob; outro entre FCT, REN, NOS e EDP, para a “promoção da utilização da computação avançada em áreas de aplicação com interesse e retorno direto para a economia, bem como o estudo de modelos mais eficientes de alimentação em energia elétrica do MACC, otimizando a configuração de fornecimento das diversas fontes de energia renovável”.

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