Abertas novas candidaturas para startups de blockchain

O consórcio BlockStart procura novos projetos de fintech, retalho e tecnologias de informação baseados em blockchain

Abertas novas candidaturas para startups de blockchain

Há uma nova oportunidade para projetos de fintech, retalho e tecnologias de informação baseados em blockchain verem as suas soluções a serem implementadas e testadas em ambiente real, em pequenas e médias empresas (PME) europeias. A terceira e última call para o BlockStart, consórcio liderado pela portuguesa Bright Pixel em parceria com a comunidade tecnológica F6S e a consultora de inovação CIVITTA, está a decorrer até dia 26 de maio.

Esta iniciativa europeia já contou com mais de 300 candidaturas de empresas de mais de 30 países, impulsionou a implementação de 18 projetos-piloto e apoiou 40 startups de blockchain nos últimos dois anos, entre as quais três portuguesas. Na terceira e última edição do seu programa de aceleração, as startups selecionadas receberão até 20 mil euros em financiamento equity free, sendo mentoradas por peritos técnicos e de negócio. Beneficiarão ainda de conexão com potenciais clientes, investidores e parceiros, e participarão em eventos de pitch, tanto Demo Days organizados pelo consórcio, como conferências de referência na área da blockchain e empreendedorismo.

O BlockStart nasceu com o objetivo de incentivar a colaboração entre PMEs e startups de blockchain, para promover o conhecimento a nível europeu dos benefícios e oportunidades desta tecnologia. Dois anos volvidos, com o terceiro programa de aceleração prestes a arrancar, o balanço que fazemos é extremamente positivo, tanto pela qualidade das centenas de candidaturas que recebemos nas duas calls realizadas, como pela dedicação e resultados das dezenas de projetos apoiados. Acreditamos que o impacto será positivo e duradouro, não só a nível micro, nas startups que desenvolveram as soluções e PME que as testaram, mas também macro, pelos potenciais benefícios económicos e sociais da blockchain”, afirma João Fernandes, responsável da iniciativa na Bright Pixel.

O programa intensivo é composto por três fases, iniciando com o “Arranque de Ideação”, que consiste numa sessão na qual 20 projetos são apresentados perante uma plateia de PMEs potenciais clientes. Após esse evento de dois dias, as 10 melhores soluções são selecionadas para a fase “Protótipo”, um período de mentoria e aceleração com duração de quatro meses e o objetivo de apoiar o ajuste do produto às necessidades do mercado. Segue-se a fase “Piloto”, que decorre durante dois meses e durante a qual as startups terão uma oportunidade única de validar as suas soluções, testando-as junto das PME escolhidas para o projeto.

No total, são cerca de 800 mil euros que o projeto europeu dispõe para apoiar 60 empreendedores e 60 PME, além de potenciar boas práticas de utilização da tecnologia de blockchain, através de workshops, conferências e relatórios, junto da Comissão Europeia e demais intervenientes no ecossistema de inovação europeu, como associações, clusters, incubadoras, investidores, entre outros.

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