Indra aposta na cibersegurança em utilities

A unidade de transformação digital da Indra está a colaborar com importantes empresas de utilities na implementação de controlos de segurança para combater os riscos crescentes inerentes à digitalização das infraestruturas

Indra aposta na cibersegurança em utilities

Até à data, atacar sistemas industriais era difícil por causa do seu isolamento. Mas com o aparecimento da Internet of Things, o crescimento exponencial de dispositivos conectados, o acesso via web a estes ou o uso de aplicações na nuvem, esta situação deu uma reviravolta de 180º.

Hoje em dia, os equipamentos electrónicos e a maquinaria utilizada nas fábricas trocam dados entre si, tomam decisões e controlam-se de forma remota. Mas embora a digitalização multiplique a eficiência também dispara o risco de um ciberataque. É necessário preparar uma nova geração de fábricas para que resistam aos ciberataques e se sobreponham a eles sem que o serviço ou a produção seja afetada, de modo a limitar o impacto. Até há pouco tempo, o isolamento das naves industriais não implicava a dedicação de tantos recursos para a sua proteção, primava a Cibersegurança de redes e comunicações, em detrimento da que estava diretamente ligada à operação industrial.

Para superar esta situação, as empresas começaram a adotar um enfoque que analisa o risco de Cibersegurança, unicamente, em função do impacto que este possa ter para o negócio. Atualmente, por exemplo, peritos da Minsait, a unidade de transformação digital da Indra, estão a colaborar com importantes empresas de utilities na implementação de controlos de segurança nos contadores digitais que medem o consumo eléctrico, de gás ou água nas nossas casas.

Estes sistemas de medida inteligentes permitirão aproveitar todo o potencial das redes de distribuição de energia inteligentes do futuro. Mas para aproveitar as suas vantagens é preciso garantir primeiro a sua segurança e assegurar que não são manipulados. Para evitá-lo, é necessário verificar o seu desempenho e estabelecer uma série de requisitos de autenticação e identificação.

A unidade de transformação digital da Indra tem apoiado várias empresas de engenharia europeias, que desenvolvem muitos dos sistemas que se instalam em fábricas, para convertê-las em autênticas instalações industriais 4.0. Para conseguir o objetivo final é necessário submeter os seus equipamentos e dispositivos a testes de intrusão ou pentesting, revendo o seu desenho de modo a garantir que quando entrarem em produção num ambiente industrial – quer seja uma área de automação, de energia, têxtil ou de qualquer outro tipo - vão apresentar o mínimo de vulnerabilidades possíveis. Estes dispositivos são, em alguns casos, críticos pela função que desempenham ou porque controlam processos que podem chegar a afectar a saúde das pessoas, como é o caso das válvulas que controlam misturas de substâncias em zonas alimentares.

A empresa também está a por à prova nos seus laboratórios instalações industriais completas. De forma virtual, sujeitam a testes todas as instalações e analisam a sua capacidade de resiliência e continuidade perante um ataque; garantindo que a sua arquitetura e sistemas vão resistir.

Este trabalho é apenas uma pequena parte das ações que são necessárias para proteger uma empresa e os seus centros de produção. O importante é definir uma estratégia de Cibersegurança completa, pois muitas vezes os ataques não se produzem de forma direta, mas sim aproveitando diferentes vulnerabilidades e saltando de um entorno para outro.

Uma primeira medida pode consistir em aumentar o controlo no acesso de informação a redes que devem manter-se isoladas. Implementar sistemas que controlem a entrada e saída de informação das redes industriais para evitar uma possível infeção provocada pelo uso de dispositivos USB ou computadores portáteis com malware.

Outras medidas mais avançadas passam por segmentar as redes das instalações industriais para limitar o alcance de um ataque ou controlar os protocolos de comunicações em ambientes industriais para identificar tráfego suspeito.

Para levar a cabo estes projetos e todas estas medidas, são necessários recursos com elevada qualificação e meios capazes de dar resposta a tempo e horas. A unidade de transformação digital da Indra conta com uma equipa de mais de 200 especialistas e uma rede de centros avançados de Cibersegurança distribuídos por vários países que prestam um serviço 24x7x365 aos seus clientes.
Para a Indra, a Cibersegurança é um dos pilares da transformação digital de qualquer empresa. A companhia tem uma equipa multidisciplinar composta por mais de 2.600 profissionais na Europa e na América Latina que se focam em quatro grandes linhas de serviço: consultoria de negócio, consultoria e tecnologia digital, produtos digitais próprios e Cibersegurança.

A unidade de transformação digital da Indra caracteriza-se por utilizar uma metodologia ágil de trabalho que permite encurtar tempos, reduzir riscos e desenvolver projetos que permitem às empresas competir com os gigantes digitais em termos de inovação. A combinação de visão estratégica e de negócio, o desenho de experiências digitais diferenciadoras, o profundo domínio das tecnologias emergentes (IoT, Big Data, inteligência artificial, robótica, appification, Cloud, etc.) e uma cultura corporativa flexível e orientada às necessidades do cliente tornam possível um rápido entendimento das necessidades do negócio assim como o desenho de planos estratégicos muito ligados à realidade de cada empresa ou instituição.

A Indra reforçou recentemente, as suas capacidades de transformação com a aquisição da Paradigma, cuja liderança em tecnologias disruptivas vem complementar a proposta de valor da empresa. A Paradigma conta com uma equipa de mais de 400 profissionais com elevadas qualificações que estão focados em cinco áreas de especialização: digital strategy, velocity development, customer experience, AI & Big Data e cloud. A Indra e a Paradigma apresentam ao mercado uma oferta única e completa que cobre, de ponta a ponta, as necessidades de transformação digital de empresas e instituições, ao integrar as dimensões de negócio e digital, e a provisão de serviços e produtos.

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