Huawei promete investir em força nos países que a receberem

A tecnológica chinesa, cujo futuro nas trocas comerciais com o estrangeiro é incerto, promete compensar os países que lhe derem as boas-vindas

Huawei promete investir em força nos países que a receberem

O Global Vice President de Marketing Insights da Huawei, Andrew Williamson, refere que a empresa “vai investir fortemente nos países onde for bem-vinda”, afirmando que a implementação da tecnologia 5G no mundo será muito mais desafiadora se os Estados Unidos seguirem em frente com as sanções.

“Restringir a competição na infraestrutura 5G vai ter enormes custos. Os governos e as empresas vão ter de comparar esse risco com o suposto risco de segurança nacional”, diz Williamson.

Se nos Estados Unidos a promessa, feita entretanto no Congresso, é de que o país vai cumprir o deadline para o ban definitivo da Huawei, que é de dois anos, na Europa a Huawei também está a ser encarada como uma fabricante que em breve estará 'fora do prazo', analisa a Canalys, devido à conjuntura atual.

Andrew Williamson diz que a chinesa está comprometida em ajudar os países com as suas preocupações de segurança, e que a empresa “acredita que há a necessidade que standards globais de cibersegurança sejam implementados”, mas através de políticas “baseadas em factos”.

Entretanto, e como resposta necessária às restrições da Google, a Reuters avançou que a Huawei já está a registar o seu novo sistema operativo ‘Hongmeng’, alternativo ao Android, em vários países. Williamson assume esse passo, referindo que “a Huawei está no processo de potencialmente lançar um [sistema operativo] substituto”.

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