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Hybrid cloud, multicloud, Edge, mas e a sustentabilidade?

O mundo está a progredir em direção a um futuro com emissões Net-Zero e as empresas devem adaptar-se rapidamente a esta tendência. Embora a redução das emissões seja vital, o tempo não está do nosso lado quando se trata de ação climática.

Hybrid cloud, multicloud, Edge, mas e a sustentabilidade?

O corporate net-zero standard publicado pela iniciativa Science Based Targets ajudará as empresas a reduzir eficazmente as suas pegadas de carbono. Esta publicação fornece um plano claro para organizações que desejam definir uma meta de emissões líquidas zero e desenvolver uma estratégia alinhada com a ciência e estudos mais recentes - é aqui que o benchmarking é tão importante.

Porém, antes de avaliar o consumo de energia, é importante ter um conhecimento profundo do cenário da hybrid cloud. As hybrid cloud normalmente combinam serviços de cloud pública de terceiros, de um ou mais fornecedores diferentes, com a infraestrutura de cloud privada da sua empresa. Esta dualidade acrescenta complexidade à infraestrutura, porque, por definição, a pegada de carbono da hybrid cloud é atribuível a muitas fontes diferentes. Mesmo que esteja num estágio avançado e que detenha uma plataforma de visualização de dados pronta para ingerir e interpretar os dados de emissão de carbono que abranja todas as áreas da sua hybrid cloud, ainda assim não é tão simples.

Para mais empresas, obter dados confiáveis e precisos sobre a pegada de carbono é um desafio. Cada cloud provider tem sua própria taxonomia, formato de dados e unidades de medida. Exemplificando, imagine montar um quebra-cabeças com peças incompatíveis. Um cloud provider pode reportar o uso de máquinas virtuais (VM), enquanto outros se concentram no consumo geral da cloud. Este quebra-cabeças de dados exige uma montagem cuidadosa e meticulosa.

Para lidar com esta diversidade de dados, é essencial padronizar e normalizar as informações de vários fornecedores de cloud como AWS, AZURE, GOOGLE, IBM e VMWare. Isto envolve a criação de um quadro unificado para a recolha e comunicação de dados e requer uma colaboração estreita com cada fornecedor para colmatar as lacunas no formato e na taxonomia dos dados. Depois das incompatibilidades estarem ultrapassadas, será possível agregar dados de pegada de carbono para a cloud privada junto com os hyperscalers e providers de cloud pública com os quais tem relação ou está a trabalhar.

Após esta complexidade e desformatação de dados estar ultrapassada e uniformizada, já deverá ter uma visão abrangente da sua pegada de carbono através de um único dashboard. Este é um momento inovador para qualquer empresa. O primeiro passo em direção à Net-Zero é poder ver o impacto ambiental em toda a sua infraestrutura de hybrid cloud, independentemente do fornecedor.

Com esta visão unificada da sua pegada de carbono, terá a capacidade e o poder da análise preditiva para prever tendências nas emissões de carbono. Este recurso capacita os tomadores de decisão a adotar e impulsionar proactivamente iniciativas de sustentabilidade, escolhendo com base nas cargas de trabalho da cloud e selecionando aquelas que geram menos emissões de carbono. Imagine as possibilidades quando pode prever a pegada de carbono associada a novos recursos e atualizações, permitindo práticas de desenvolvimento ágeis e ecologicamente conscientes em todas as usas operações. Estou consciente que o que abordei anteriormente é o crème de la crème no que respeita às medidas a adotar na jornada para a Sustentabilidade, direcionado a empresas de dimensão considerável e que com alguma facilidade tenham acesso a recursos e ferramentas que lhes permita implementar estas ações para atingir o net-zero, porém não podemos esquecer que o crescimento dos dados não acontece apenas nos hyperscalers e cloud providers, acontece com uma capilaridade enorme por todo o mundo. Então a questão que se coloca agora é: como reduzir as emissões em Data Center locais ou no EDGE?

Já é sobejamente conhecido que os hyperscalers e cloud providers são muito mais eficientes e têm uma pegada de carbono muito menor do que data centers locais. Isto deve-se às tecnologias de arrefecimento de última geração que são adotadas na construção das infraestruturas, estão geralmente localizados mais próximos da geração de energia para reduzir a perda de energia em longas distâncias, além de que consolidam o uso da máquina para uma maior taxa de utilização do servidor. Os hyperscalers e cloud providers projetam os seus servidores para máxima eficiência, enquanto as empresas comuns podem ter de lidar com outros recursos, como redundância de hardware e capacidade de expansão. Recordo que, empresas como AWS, Microsoft e Google têm as suas próprias metas agressivas de sustentabilidade. Negociam acordos de compra de energia renovável e compram créditos de energia renovável para reduzir a sua pegada de carbono, além de se concentrarem na eficiência.

Neste contexto assegura-me dizer que migrar a infraestrutura de um data center local para a cloud pública contribui para reduzir drasticamente sua pegada ambiental. Mas e no Edge?

Nesta complexidade que é o mundo da tecnologia, em que o OT e o IT andavam em mundos paralelos que não se ligavam, tem chegado agora o momento que cada vez mais faz sentido interligar estas duas áreas, impulsionado pela Indústria 4.0. Este tem sido um dos principais fatores que tem contribuído para o crescimento do Edge.

O Edge Computing faz análises em tempo real e processa dados localmente para obter resultados imediatos. Ao fazer isso, o Edge Computing também reduz despesas, reduz o consumo de energia e minimiza o desperdício. Um exemplo disso é na indústria, onde os sensores de uma máquina podem processar dados localmente para interromper as operações, se necessário. Este tempo de reação imediato da computação reduz os custos operacionais e o consumo de energia, além de evitar o desperdício de recursos. Sendo o Edge já um modelo muito orientado à eficiência e às baixas emissões de carbono, podemos sempre auditar e reorientar o que está implementado nas seguintes dimensões:

Eficiência energética: implementar tecnologias e práticas que reduzam o consumo de energia;

Energias renováveis: investir em fontes de energia renovável;

Gestão de resíduos: implementar práticas eficientes de gestão de resíduos;

Otimização da capacidade: monitorizar e otimizar a capacidade de carga do Edge;

Monitoramento e gestão inteligente: monitorização e gestão do consumo de energia e da eficiência operacional;

Colaboração com fornecedores: parcerias para promover práticas sustentáveis em todo o supply chain;

Consciencialização: ações de consciencialização entre os utilizadores do Edge sobre a importância da sustentabilidade e fornecer orientações para a redução das emissões de carbono.

À medida que exploramos o cenário em evolução da tecnologia e da sustentabilidade, fica claro que a inovação e a colaboração serão as nossas estrelas- guias. Nenhuma empresa deve sentir-se sozinha nesta jornada.

Acredito que, trabalhando em conjunto, as empresas com visão de futuro podem não só otimizar os seus ambientes de hybrid cloud, multicloud ou Edge, mas também contribuir significativamente para um futuro mais verde e sustentável. Com determinação e insights baseados em dados, podemos reduzir a nossa pegada de carbono e criar um impacto positivo no nosso planeta para as gerações futuras.

Conte com a Schneider Electric para o acompanhar nesta jornada. Saiba o que a Schneider Electric está a fazer pela sustentabilidade em: https://www.se.com/pt/pt/about-us/sustainability/ .

 

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Schneider Electric

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