Para reforçar a resiliência, o compliance e modernizar a proteção de dados, a CGD confiou na Evonic a implementação de uma nova estratégia, apresentada num evento exclusivo com clientes.
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Para responder à complexidade crescente do seu ecossistema tecnológico e às novas exigências regulatórias, a Caixa Geral de Depósitos avançou com uma profunda renovação da sua estratégia de backup e proteção de dados. A Evonic, parceiro especializado em ambientes críticos e regulados, liderou o projeto, cuja abordagem e resultados foram apresentados num fireside chat promovido pela empresa no passado dia 26 de novembro, em Lisboa. A nova abordagem de data protection na Caixa Geral de Depósitos Com cerca de quatro mil clientes alvos de backup e uma média de 200 mil jobs de backup a correrem todos os meses, a Caixa Geral de Depósitos necessitava de substituir o software de backup.
Marina Landeiro, Enterprise Architect and Lead of IT Operations and Services da Caixa Geral de Depósitos, (CGD) começa por explicar que o primeiro software utilizado pela CGD – o Tivoli Storage Manager (TSM), da IBM – apresentava algumas limitações e não tinha capacidade para cobrir a dispersão tecnológica da instituição. “Durante os últimos anos tínhamos uma solução, o Bacula, um produto open source que respondia praticamente a todas as nossas necessidades, mas não é propriamente um produto empresarial no sentido de se adaptar às necessidades do mercado”, refere. O aumento da regulação, e os requisitos impostos pelo DORA, foram o grande impulsionador que levaram à procura de outras soluções. O desafio e a dimensão do cliente
A criticidade deste tipo de cliente foi crucial para o projeto: “Era muito relevante, na construção da solução, como é que nós também protegíamos o investimento que a Caixa Geral de Depósitos já tinha”, refere Nuno Silva, CEO da Evonic, parceiro responsável pela implementação da nova solução, que tinha de ser desde logo compatível com a quantidade de dados já existentes em repositórios HPE StoreOnce. “Procurámos uma solução que não só garantisse os vastos requisitos que a Caixa Geral de Depósitos propunha, em termos de compatibilidade por causa da heterogeneidade das soluções e em termos de compliance e segurança para os objetivos regulatórios, mas que simultaneamente fosse aberto o suficiente para permitir trabalhar e utilizar tecnologia que já tínhamos dentro de casa e minimizar o investimento nesta transformação”. A decisão recaiu na Commvault, considerada “o melhor fit” para aquilo que eram as necessidades do banco. “Encontrámos junto da HPE e da Commvault os parceiros certos para desenvolver esta solução: pela maturidade, pela forma como se integram entre eles e pela capacidade de entregar o nível global de solução que é desejável para este tipo de desafio”, reitera Nuno Silva. Implementação da solução
Com uma plataforma unificada, a Commvault conseguiu cobrir todo o ambiente heterogéneo da CGD, garantindo a gestão da proteção de dados de forma unificada. A portabilidade foi uma das características elencadas por Amanda Bertucci, Senior Sales Engineer da Commvault, que garantiu a migração de cargas de trabalho entre plataformas distintas, mantendo o histórico de recuperação protegido. Uma das exigências do DORA passava também por manter uma cópia isolada e imutável dos dados, com a Commvault a garantir a automação e o isolamento desta cópia e a criação de um ambiente de testes. Outra das vantagens foi o parque de hardware já instalado, que permitiu à Commvault integrar- se, “não somente no back-end do backup, mas também na gestão de snapshots, de ciclos de vida de snapshots e cópias otimizadas dos dados para este back-end”. “O que a Commvault prevê para a CGD é esta flexibilidade de eleger qual a melhor tecnologia com que querem trabalhar, dependendo da necessidade; a melhoria na automatização, nas operações do dia a dia – toda operação fica simplificada quando existe uma plataforma unificada; e aqui também temos a redução de riscos e a conformidade com a regulação”, acrescenta Amanda Bertucci.
O projeto contou ainda com a participação da HPE ao nível do hardware. Pedro Morais, Data Protection Segment Lead for Southern Europe, Latin America and Caribe, destacou a ideia de arquitetura como scale-out neste projeto, ou seja, “um repositório de backup que cresce horizontalmente para dar capacidade e performance”, esclarece o manager. Atualmente, a CGD começou já a identificar melhorias na automação. “Num mês conseguimos migrar cerca de três mil clientes já para a nova solução, de forma extremamente simplificada e rápida. Quando terminarmos esta fase, vamos endereçar o resto do nosso parque, mas temos também o desafio de criar o ambiente de recuperação isolado, em que a Fase 1 um vai ser a criação de uma infraestrutura de cópias imutáveis, com deteção de ransomware e de tudo o que é relacionado com ciberresiliência”, refere Marina Landeiro. Perante a complexidade e as muitas dependências e relações, Nuno Silva recorda: “não há só peças tecnológicas aqui; a componente humana também é relevante na capacidade que conseguimos colocar para a entrega do projeto”. Evonic: um parceiro estratégico para ambientes críticos e regulados
A atuação da Evonic no setor empresarial assenta numa abordagem centrada no cliente, combinando know-how tecnológico, capacidade de integração e um compromisso sólido com a governança da informação. Com um percurso consolidado no apoio à transformação digital de organizações de grande dimensão, a empresa posiciona-se como parceiro estratégico em ambientes regulados e tecnologicamente exigentes, com forte dependência de infraestruturas críticas. Distinguindo-se pela capacidade de entregar soluções end-to-end, a Evonic tem vindo a reforçar o seu foco em áreas como serviços geridos, proteção e gestão de dados, cloud híbrida e segurança operacional — sempre em alinhamento com os desafios de resiliência, compliance e continuidade de negócio que marcam o atual enquadramento, em especial no contexto regulatório imposto pelo DORA. Mais do que implementar tecnologia, a Evonic atua como facilitador de mudança, apoiando as organizações na modernização de ambientes críticos, com foco na sustentabilidade tecnológica, na redução do risco operacional e na agilidade de resposta às necessidades do negócio. É esta visão integrada, orientada ao valor e à confiança, que tem sustentado a sua presença junto de algumas das maiores organizações do setor empresarial português.
Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Evonic |