As organizações destacam-se cada vez mais pelas suas competências digitais. A tecnologia mudou o paradigma que suporta as sociedades e não existe apenas uma solução tecnológica para responder aos diferentes desafios que nos são colocados. É neste contexto que surge o conceito de “Smart Workflows”, que procura revolucionar a forma como conectamos pessoas, tecnologia e dados num fluxo de trabalho
O conceito de Smart Workflows passou de tendência, em período pré-pandémico, para um pilar estratégico fundamental durante a pandemia. O confinamento foi a palavra de ordem e, no meio de tanta perplexidade e impreparação, afirmou-se a convicção de que este evento iria acelerar o seu interesse e adoção. Passado pouco mais de um ano, as organizações consideram que a aposta em Smart Workflows é essencial para responder às exigências do presente, na medida em que oferece processos mais digitais, eficientes, e, ao mesmo tempo, simples e ágeis. Atualmente, existem mais opções de automatização do que nunca. Isto gera oportunidades, mas também desafios. Entender quais as melhores opções, como se relacionam, qual a interação, conexão e orquestração das arquiteturas, é essencial para atingir objetivos e acrescentar valor para os processos e respetivas organizações. É neste contexto que os Smart Workflows são particularmente relevantes. Mas o que são Smart Workflows?Definem-se como fluxos de trabalho tipicamente desenvolvidos em low-code que integram pessoas, tecnologia emergente e dados, permitindo aportar valor com mais rapidez. Favorecem as experiências digitais o que, por sua vez, melhora a eficiência operacional e torna os processos mais confiáveis, organizados e com um elevado grau de adaptabilidade. Considere-se uma orquestra. Nesta, existe um grupo de músicos para cada tipo de instrumentos: percussão, metais, madeiras e cordas. No centro da orquestra existe o Maestro que procura conduzir o grupo de músicos nos seus diferentes instrumentos, garantindo que existe sintonia durante a execução da música. Fazendo uma analogia com o exemplo acima, os Smart Workflows são o Maestro e o grupo de músicos as tecnologias emergentes: Robotic Process Automation (RPA), Artificial Intelligence (AI), Process Mining (PM), Optical Character Recognition (OCR), entre tantas outras opções. Ou seja, os Smart Workflows pretendem ser os orquestradores das arquiteturas do presente (e do futuro), centralizando em si as tarefas das pessoas, no sentido de acelerar o seu processo de digitalização e modernização. Esta tecnologia permite ainda conectar sistemas antigos a novas formas de trabalho, otimizando investimentos anteriores sem comprometer a transformação que se impõe às organizações que se querem preparar para o futuro. Quais os princípios fundamentais da utilização de Smart Workflows?
Em suma, podemos afirmar que os Smart Workflows são sinónimo de criação de valor num curto espaço de tempo, na medida em que permitem acelerar o processo de digitalização de uma organização, aproximando-a da excelência operacional e posicionando-as para responder ao cada vez mais digital presente. |