É comum dizer-se que o que não se pode quantificar não se pode controlar. Nos tempos incertos que enfrentamos, esta afirmação torna-se ainda mais premente
A quantificação é, hoje, incontornável para qualquer empresa. As questões que se colocam são, contudo, o que quantificar? O que fazer com o que se quantifica? Como obter os resultados da quantificação? Para todas as organizações o ponto fundamental, na maioria dos casos, nem é tanto a existência de dados. É muito mais o que fazer com os dados existentes. E, claro, como identificar as lacunas – área a área. Apesar da expressão ‘literacia dos dados’ não ser nova, na verdade, a sua importância tem-se tornado sucessivamente mais relevante, porque a literacia coloca-se atualmente a todos os níveis em graus diferentes, com exigências diferentes. Não é certo que qualquer área de negócio dependa menos, hoje, de dados atualizados e expressivos. Melhor, não é certo que qualquer elemento da organização possa escolher – ou a organização escolher por ele – ser menos literato relativamente a questionar e concluir a partir de dados. É tão pouco admissível hoje que existam lacunas graves de literacia de dados numa organização como o seria se existissem departamentos inteiros incapazes de ler ou interpretar um memorando ou uma orientação escrita. Hoje é impossível fazer outsourcing do que tem que ver com dados, nem a nível empresarial, muito menos a nível pessoal. Quem o escolher fazer, fá-lo-á por sua própria conta e risco. |