Os fatores que os CIO devem considerar para ultrapassar a crise

Segundo especialistas, a situação atual está a impulsionar a utilização de infraestruturas de IT como nunca antes, algo que irá garantir a resiliência dos data centers para o futuro

Os fatores que os CIO devem considerar para ultrapassar a crise

A Infinidat publicou uma lista de dez pontos-chave que os gestores de data centers devem ter em consideração para enfrentar com êxito os desafios do cenário resultante da crise causada pela COVID-19.  

A situação está a potenciar - e vai continuar a fazê-lo - o uso de infraestruturas de IT como nunca antes”, sublinha Israel Serrano, country manager da Infinidat Iberia. “Para os CIO, será essencial garantir a resiliência dos seus data centers em qualquer cenário, não apenas agora, mas também no futuro e, para isso, há vários fatores importantes a ter em conta”. 

Assim, segundo os especialistas da Infinidat, os pontos mais importantes são: 

  1. Aumento drástico no tráfego. Com a nova situação, os picos de tráfego são agora a norma. Assim sendo, a questão é: conseguirão as infraestruturas atuais suportar todo o volume de ligações, dados enviados e recebidos, localizações físicas etc. que será necessário gerir? 
  2. Disponibilidade, um aspeto chave. As equipas de TI terão que dar aos utilizadores tudo o que precisam e o mais rapidamente possível. Por exemplo, no setor educativo, os sistemas terão que oferecer suporte não apenas à ligação e troca de dados, mas também à gravação de sessões. A capacidade de recuperação dos dados torna-se, aqui, numa área crítica. 
  3. Otimizar o espaço de trabalho digital (Digital Workspace). Com um novo mundo no qual o teletrabalho será predominante, a necessidade de contar com redes e infraestruturas aumenta a cada dia. As VPNs serão aqui fundamentais, mas não apenas para o teletrabalho; também, por exemplo, para aceder remotamente aos sistemas de controlo com segurança e fiabilidade. 
  4. Garantir o fail-over. Com o passar dos dias, a infraestrutura de rede e os data center são cada vez mais solicitados. Será essencial garantir que estas infraestruturas não falhem (ou seja, que se mantenha a sua fiabilidade). Podem aqui surgir questões válidas, como por exemplo se os sistemas atuais, principalmente com arquitetura de controlador duplo (N+1), continuarão a ser suficientes. 
  5. Continuidade de negócio em caso de ransomware e fugas de dados. No mundo hiperconectado de hoje, ataques de ransomware e violações de dados em geral são uma realidade do quotidiano. Para poder recuperar rapidamente as operações em caso de ataque, as equipas de TI devem ter um programa de backup e recuperação que garanta a continuidade do negócio. 
  6. Otimizar o suporte remoto. Na situação difícil de hoje, suporte significa não apenas resolver problemas, mas também impedir que estes aconteçam. Há que contar com uma infraestrutura capaz de executar processos de autocorreção, bem como incluir algoritmos de machine learning que alertam proativamente para os eventos antes de estes acontecerem. Com esta capacidade, mais de 98% poderão ser resolvidos remotamente, em muitos casos sem que o utilizador se aperceba. 
  7. Trabalhar estreitamente com fornecedores, contratantes e outros terceiros. Num momento como este, a coordenação com todos os players (internos e externos) envolvidos nas operações técnicas terá que estar mais oleada que nunca. Quanto melhor o modelo de colaboração, mais fácil e precisa será a tarefa de prever e planear recursos e tempos de implementação. 
  8. Alinhar melhor as TI com o negócio. Diante de uma situação que pode ainda durar meses, os gestores de TI terão que tomar decisões críticas, especialmente onde a procura por serviços "Always On" é elevada. Os modelos “Pay as You Grow” e as novas fórmulas do tipo Capacity on Demand, proporcionam a elasticidade necessária para tirar o máximo partido do modelo. 
  9. Escolher a infraestrutura adequada, para hoje e para o futuro. É óbvio que as infraestruturas terão que crescer, ou pelo menos ser otimizadas. Mas se envolver a compra, instalação e configuração de novo hardware, obter a elasticidade necessária pode demorar meses. E, como mencionámos antes, a cloud é agilidade, mas também custa dinheiro. Em resumo, os CIO devem procurar opções mais acessíveis para ajustar os seus negócios à nova situação e garantir resiliência no futuro. 
  10. Manter a mente aberta mais do que nunca. Enfrentar esta nova situação de dependência de TI aplicando "patches" - adquirindo novo hardware ou gastando horas e horas em desenvolvimento - não parece ser a melhor solução a médio e longo prazo. A escolha de uma infraestrutura que possa suportar a situação atual e estar também preparada para o que o futuro reserva é uma decisão crucial. 
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