Empresas estão a investir em IA Generativa, mas apenas 36% estão prontas para suportar cargas de trabalho

O relatório global da Unisys revela que, apesar do crescente interesse em tecnologias emergentes, a maioria das organizações necessita de reforçar o IT para apoiar a inovação, arriscando o ROI e a cibersegurança

Empresas estão a investir em IA Generativa, mas apenas 36% estão prontas para suportar cargas de trabalho

Apesar do avanço tecnológico, são cada vez maiores as lacunas entre as ambições do negócio e a prontidão do IT para a implementação de novas tenologias.

De acordo com o novo relatório global da Unisys “From Complexity to Clarity: Modernizing Cloud and IT for What Comes Next” – que contou com respostas de mil executivos de IT e C-Suite em oito mercados globais, revela que 78% das organizações planeiam aumentar o investimento em IA Generativa. No entanto, apenas 36% afirmam estar prontas para suportar cargas de trabalho de Inteligência Artificial (IA) e volumes de dados GenAI em larga escala. A percentagem é ainda menor quando falamos de edge computing (34%) e computação quântica (32%).

Grande parte dos executivos (82%) considera a cloud e o IT como “centros de lucro”, ainda que menos de metade destes inquiridos estejam totalmente satisfeitos com o ROI em cloud, automação e IA Generativa. 73% dos executivos consideram a IA com Agência como “fundamental” para se manterem competitivos e, por isso, 82% dos líderes de inovação já estão a alocar mais de 6% dos seus orçamentos de IT para gerir dados habilitados para IA Generativa.

“A próxima onda de disrupção tecnológica já está em andamento, mas muitas organizações ainda estão a operar em bases e processos desatualizados”, afirma Manju Naglapur, senior vice president e general manager de soluções cloud, aplicações e infraestrutura da Unisys. “Para tirar o maior partido do potencial de tecnologias como IA generativa e agente, as organizações necessitam de modernizar a sua infraestrutura, alinhar as prioridades de IT e de negócios e adotar uma abordagem mais proativa para a cibersegurança”, acrescenta Manju Naglapur.

Neste âmbito, o relatório revela que a maioria das organizações que participa no estudo está mal preparada para as ciberameaças modernas, com apenas 14% dos executivos a afirmarem estar preparados para a criptografia pós-quântica.

Apesar dos riscos, 85% das organizações referem que a sua postura de cibersegurança permanece reativa em vez de proativa. Mais de metade dos executivos inquiridos (62%) afirma estar a adotar ou a planear adotar modelos zero trust; 61% prioriza a recuperação cibernética, mas apenas 43% implementou medidas de cibersegurança baseadas em IA.

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