Segundo o novo estudo da NTT DATA, os líderes empresariais estão a investir em inteligência artificial generativa para melhorar a sustentabilidade, segurança e eficiência, apesar dos desafios com a infraestrutura e a falta de competências dos colaboradores
Os resultados do novo estudo da NTT DATA revelam que os líderes das empresas estão a direcionar o foco das experiências com Inteligência Artificial (IA) generativa para casos de uso de longo prazo que transformam a performance dos negócios, a cultura de trabalho, a conformidade regulamentar, a segurança e a sustentabilidade. O estudo salienta que quase todos os líderes questionados já investiram em IA generativa e 83% admitiu que já criou equipas “especializadas” nesta tecnologia. Os principais casos de aplicação da tecnologia são em recomendação de serviços personalizados, controlo de qualidade e investigação e desenvolvimento (I&D). “O futuro é claro. A IA generativa é mais do que uma simples ferramenta – é uma força transformadora”, afirmou Yutaka Sasaki, presidente e CEO do NTT DATA Group. “À medida que ultrapassamos a fase de experimentação, a tensão emerge: avançar demasiado rápido pode trazer consequências imprevistas; avançar demasiado devagar pode fazer-nos ficar para trás. Dominar a IA generativa não é opcional. Por isso, estamos a disponibilizar um plano para ajudar os nossos clientes a tirar partido do seu potencial para um sucesso duradouro”, acrescentou. De acordo com o estudo, dois terços dos inquiridos consideram que a inteligência artificial generativa vai provocar uma mudança nos próximos dois anos, com capacidade para melhorar significativamente diversos fatores como a produtividade e a eficiência, a sustentabilidade, a conformidade regulamentar, os processos empresariais, a segurança e a experiência dos colaboradores. A integração das tecnologias de IA generativa está a entrar numa fase de consolidação, combinando abordagens experimentais, graduais e direcionadas. Os planos de investimento específicos vão substituir a experimentação fragmentada num curto período de tempo. Segundo as pesquisas, 97% dos líderes estão a antecipar um impacto significativo desta tecnologia, e 70% considera que esta mudança vai ser rápida até 2025. Apesar de 83% dos inquiridos afirmarem ter uma estratégia de IA generativa bem definida, 51% das empresas não alinham as estratégias de IA com os seus planos de negócios, limitando o retorno do investimento. A IA generativa é vista como um impulsionador da criatividade e das atividades de investigação e desenvolvimento (I&D). No entanto, 90% dos líderes indicam que a infraestrutura herdada dificulta a aplicação eficaz da inteligência artificial generativa, e 96% dos Chief Information Officers (CIO) e Chief Technology Officers (CTO) acreditam que as soluções em cloud são as mais práticas para suportar as aplicações de IA generativa. Segundo os resultados do estudo, 96% dos inquiridos avaliam a forma como a IA generativa pode simplificar os fluxos de trabalho, apesar de 67% revelar que os seus trabalhadores não têm as capacidades necessárias para trabalhar com este tipo de tecnologia. “Este é um momento marcante da história mundial porque a IA generativa está a tornar-se uma força poderosa nesta nossa economia suportada por tecnologia”, reiterou Abhijit Dubey, CEO da NTT DATA. |