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Hiperautomação nas empresas

O conceito de Hiperautomação reúne um conjunto vasto de práticas, ferramentas e metodologias, que aceleram a transformação digital nas organizações.

Hiperautomação nas empresas
 

A Hiperautomação, segundo a Gartner, será uma das principais tendências tecnológicas para 2022. A hiperautomação fornece um quadro para a implementação estratégica de várias tecnologias de automação, separadamente ou em conjunto, aumentada pela Artificial Intelligence e Machine Learning.

A Hiperautomação é então uma abordagem disciplinada e orientada para os sistemas de informação e que as organizações usam para identificar e escalar a automatização rapidamente, com o maior número possível de processos de negócios e de tecnologias de informação e envolve o uso orquestrado de múltiplas tecnologias, ferramentas ou plataformas, incluindo:

  • Ferramentas de Process Minning e de Task Minning para identificar e priorizar as oportunidades de automação,
  • Ferramentas de desenvolvimento de Robotic Process Automation (RPA), ferramentas no code/low code, Integrated Platform as a Service (iPaaS) para integrações e ferramentas de automação de processos de negócio,
  • Ferramentas lógicas de negócio para facilitar a adaptação e reutilização de automatizações, incluindo gestão inteligente de processos de negócio (BPM), gestão de decisões e gestão de regras de negócio,
  • Artificial Intelligence (AI) e ferramentas de Machine Learning (ML) para alargar as capacidades das automatizações. A gama de ferramentas nesta área inclui o processamento de linguagem natural (NLP), reconhecimento de caracteres óticos, agentes virtuais e chatbots.

O objetivo da hiperautomação não é apenas poupar custos, aumentar a produtividade e ganhar eficiências através da automatização, mas também capitalizar os dados recolhidos e gerados por processos digitalizados. As organizações podem canalizar esses dados, que depois são informação, para a tomada de decisões melhoradas e oportunas. Centramo-nos então em adicionar mais inteligência e aplicar uma abordagem mais ampla baseada em sistemas para escalar os esforços de automação. A abordagem sublinha a importância de alcançar o equilíbrio certo entre substituir os esforços manuais pela automação e otimizar processos complexos para eliminar etapas.

A Gartner introduziu a ideia de um Digital Twin da organização (DTO). Esta é uma representação virtual de como os processos de negócio funcionam. A representação do processo é criada e atualizada automaticamente através de uma combinação de mineração de processo e mineração de tarefas. A mineração de processos analisa os registos de software da empresa a partir de software de gestão de negócios como sistemas CRM e ERP para construir uma representação dos fluxos de processo. A mineração de tarefas utiliza software de visão de máquina em execução no ambiente de trabalho de cada utilizador para construir uma visão de processos que abrangem várias aplicações.

Os principais benefícios da hiperautomação incluem:

  • reduz o custo da automação

  • melhora o alinhamento entre TI e negócios

  • reduz a necessidade de TI sombra (software ou hardware que não é suportado pelo IT (centralizado da organização), o que melhora a segurança e a governação

  • melhora a adoção de IA e machine learning em processos de negócio

  • melhora a capacidade de medir o impacto dos esforços de transformação digital

  • ajuda a priorizar futuros esforços de automação

Na prática, podemos simular na área das redes sociais e retenção de clientes, uma empresa poderia usar RPA e Machine Learning para extrair dados das plataformas sociais e determinar o sentimento do cliente. Poderia desenvolver um processo para disponibilizar essa informação à equipa de marketing, e esta poderia então criar campanhas de clientes em tempo real e direcionadas.

É igualmente importante esclarecer que a hiperautomação e a transformação digital das organizações não são um projeto de IT mas sim um todo organizacional e holístico, que envolve Pessoas, Processos, Tecnologia e as Partes Interessadas, em muitos casos implica transformar o interesse em participação, inclusive entidades até então externas passam a ser parte integrante dos sistemas de informação organizacionais. Estes desafios trazem novas dinâmicas e dificuldades aos Sistemas de Informação como comunicações, segurança, políticas de acesso a dados e/ou conformidade com o regulamento geral de proteção de dados, cloud, ciência de dados, cibersegurança e todo um vasto conjunto de tecnologias que, separadamente ou conjuntamente, trabalham na hiperautomação. 

 

Fontes:
https://www.techtarget.com/searchcio/
https://www.gartner.com/en/information-technology/glossary/hyperautomation

 

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Universidade Portucalense

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