Glase vê no contactless o futuro dos pagamentos digitais

À medida que as compras online ganham prevalência e que os próprios terminais de pagamento em loja evoluem para os pagamentos sem contacto, as apps móveis de pagamento ganharão um espaço crescente. A Glase, ex-Seqr, quer estar no centro desta evolução

Glase vê no contactless o futuro dos pagamentos digitais

Até ao final de 2019, todos os terminais de cartões, na Europa, terão de aceitar pagamentos sem contacto, por decisão das redes de cartões, passo importante para que os pagamentos por esta via se disseminem. João Pedro Duarte, country manager da Glase  - app que permite pagamentos contactless com o smartphone e sem necessidade de inserir um código PIN para transações de baixo valor, vê neste modelo o futuro dos pagamentos, onde é apenas necessário “um único dispositivo e uma única aplicação que suporte a realização de pagamentos em loja e online, em parques estacionamento, em vending machines ou em qualquer outro cenário de pagamento, ligado diretamente às suas contas bancárias, sem intermediários e sem qualquer custo de utilização”.

João Pedro Duarte, country manager da Glase.

A Glase está precisamente focada numa das suas funcionalidades core, o “Tocar e Pagar”, para pagamentos contactless, através da qual um utilizador pode realizar pagamentos em mais de 30 milhões de estabelecimentos em todo o mundo. Outras funcionalidades incluem “Ler e Pagar” e enviar dinheiro em tempo real entre países e em várias moedas. Além dos pagamentos sem contacto, a Glase também permite pagamentos com código QR. O utilizador simplesmente lê o código QR no checkout e aprova a compra digitando um código PIN. Outra das mais-valias prende-se com o facto do dinheiro poder ser transmitido instantaneamente, de pessoa para pessoa (P2P) para outro utilizador da Glase, independentemente da localização desse utilizador no mundo.

Para a Glase, a diretiva PSD2, de cumprimento obrigatório a partir de 2019, “é claramente uma oportunidade". João Pedro Rodrigues diz que permitirá “fortalecer” as relações da app, tanto com os utilizadores finais como com os comerciantes, “que exigem pagamentos mais rápidos, mais seguros e com custos menores”.
A PSD2, recorda, vem “alterar significativamente" a relação entre banca, fintechs, comerciantes e utilizadores finais, "permitindo a várias entidades o acesso a um conjunto de serviços até hoje apenas disponíveis através da banca e de algumas fintech”. O country manager destaca que a independência da Glase face às várias entidades bancárias está em linha com a diretiva e que esta  “vai disponibilizar estradas” para todas as novas funcionalidades dos pagamentos digitais.

“O uso de dinheiro está a reduzir-se rapidamente em lojas físicas em todo o mundo em benefício da mobilidade dos pagamentos. Um desenvolvimento paralelo a que assistimos na atualidade prende-se com o facto de os consumidores estarem tendencialmente a abandonar as lojas físicas e a comprar cada vez mais online, onde os pagamentos em dinheiro não são possíveis”, justifica. A fintech tem a intenção de estar no centro da evolução digital dos pagamentos. “A Glase assenta sobre a forte tendência global dos consumidores se tornarem substancialmente mais digitais”.

 

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