A verdade na tecnologia

Metodologias de trabalho pouco ágeis, tecnologia inapta, incapaz de suportar a produção e operação, visibilidade e retornos limitados comprometem um crescimento sustentado, quer do negócio, quer da tecnologia em que os clientes e colaboradores devem operar de forma equilibrada.

Adicionar tecnologia num processo, empresa ou cultura incapaz de a receber e crescer com ela, poderá ser o catalisador de uma combustão de más decisões e experiências associadas à mesma. Será o maior inibidor e ponto de resistência futuro para novas tentativas. Adotar tecnologia, requer em primeiro lugar um ambiente capaz de respirar inovação e pragmatismo. Um ambiente onde as questões são colocadas no seu devido tempo, onde equipas mistas são capazes de interagir e compreenderem a verdade na tecnologia. Em segundo lugar, equipas capazes de transformarem uma visão e ampliá-la com a ajuda da tecnologia, aplicando metodologias híbridas de trabalho, suportadas pelo estudo, tentativa e inovação. Uma cultura capaz de incentivar a falha e o pragmatismo da análise de forma instrumentada.

A tecnologia é feita de pessoas para pessoas e as empresas também o são; no entanto, está longe de ser um casamento perfeito. Na minha opinião, o elemento unificador deve partir de um coletivo. Um coletivo cujos objetivos e compreensão do valor da tecnologia se expande para além dos conceitos incutidos por diversas tendências e modas. Trata-se de uma força coletiva cuja vontade e pragmatismo estabelece um meio para a adoção saudável de novas tecnologias. Tecnologias, que se possam traduzir efetivamente num elemento produtivo, ou seja, em mais oxigénio no pulmão da cadeia de valor de qualquer organização. Morfologicamente, este coletivo deve ser composto pelos mais diversos perfis, posições, conhecimentos técnicos e do negócio. Capaz de se abstrair dos chavões tecnológicos, perceber a essência destas peças e uni-las num puzzle perfeito, mas ainda assim heterogéneo. Este coletivo deve ser capaz de desafiar o negócio, incutir metodologias híbridas e proativas nos departamentos técnicos que promovam a adoção de ferramentas cuja necessidade assim o justifique.

Tendo por base o caso das tecnologias com que trabalhamos, RPA – Robotic Process Automation, Machine Learning ou Business Inteligence, o potencial ampliado destas tecnologias é alcançado ao juntá-las todas numa só solução elegante e completa. Um dashboard dinâmico e interativo, com dados obtidos por robots e cuja lógica é alvo de escrutínio por modelos inteligentes, é algo que se pode traduzir num valor incalculável aos dias de hoje para a exploração de qualquer operação ou negócio. Soluções como esta devem ser uma extensão natural do negócio, alimentadas por ciclos contínuos de feedback e de experimentação por parte das pessoas. Para uma correta e natural adoção do valor associado a esta tecnologia, deverá existir um conhecimento misto e maturidade organizacional. Um tal coletivo capaz de conceber um plano sustentado para a inclusão e adoção de forma natural. Conhecimento fundamentado, metodologias ágeis de desenvolvimento e comunicação devem ser os alicerces que ditam o sucesso deste casamento entre tecnologia de elevado valor e potencial humano.

Na Brighten, procuramos incansavelmente resolver os problemas associados ao negócio dos nossos clientes suportados por tecnologia, com soluções de elevado valor e integradas entre si; mas também ajudá-los a perceberem de que forma adequar as tecnologias à jornada digital individual, tendo por base o nosso conhecimento e experiência. É uma jornada longa, contínua e de parceria, que nos distingue e nos continua a ser confiada por mais clientes nas mais diversas tecnologias e áreas de negócio. Tecnologia, clientes e pessoas que elevamos, todos os dias.

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Brighten