Microsoft lança solução para proteger agentes políticos de ciberataques

O AccountGuard é gratuito e chegou a 12 novos países, incluindo Portugal, depois de ser disponibilizada nos EUA, Canadá, Irlanda e Reino Unido

Microsoft lança solução para proteger agentes políticos de ciberataques

A Microsoft revelou que o serviço AccountGuard já está disponível em 12 novos países europeus, incluindo Portugal, para proteger os agentes políticos de ciberataques. Trata-se de um serviço de segurança gratuito, disponibilizado a clientes com atividade relevante no espaço político, que foi concebido para ajudar utilizadores potencialmente expostos a protegerem-se contra ameaças à sua cibersegurança.

A subscrição do serviço dá acesso a boas práticas e orientações de segurança, formação e notificações em caso de ameaça verificável, assim como uma linha direta para a equipa do Programa Defender a Democracia, da Microsoft. É indicado para utilizadores do Office 365 ou serviços de correio eletrónico geridos pela tecnológica (Hotmail e Outlook).

O serviço está disponível para entidades elegíveis, que incluem partidos políticos, grupos de reflexão e organizações não-governamentais dedicadas ao processo eleitoral e democrático. Pode igualmente ser alargado a indivíduos externos às organizações beneficiárias, por indicação destas.

O AccountGuard surgiu por iniciativa da Microsoft para responder aos crescentes ataques informáticos a instituições democráticas em todo o mundo, que assume particular importância num ano de intensa atividade eleitoral, nomeadamente, na Europa e em Portugal, com três atos eleitorais em 2019.

Depois de ser disponibilizada nos EUA, Canadá, Irlanda e Reino Unido, o serviço AccountGuard chega assim à Alemanha, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Holanda, Letónia, Lituânia, Portugal e Suécia, esperando-se que o número de países beneficiários seja alargado nos próximos meses.

"A cibersegurança coloca hoje desafios de enorme complexidade às diferentes organizações, não só pelo impacto financeiro que representa (em termos de investimento e de dano potencial), como também pelo envolvimento de novos protagonistas com agendas políticas obscuras, como sejam alguns Estados que passaram a utilizar o ciberespaço como campo de batalha. Os processos eleitorais em geral, os partidos e os protagonistas políticos em particular, são alvos preferenciais deste tipo de ataques, com risco grave de enviesamento do normal processo democrático eleitoral, uma vez que estas entidades não dispõem tipicamente de capacidade de prevenção e combate. A Microsoft, em virtude da sua dimensão e capacidade tecnológica e em colaboração com as entidades oficiais dos vários países, propõe-se assim apoiar as estruturas de menor dimensão ou de natureza muito específica - como partidos políticos - a evitarem intromissões ilegítimas no âmbito do processo eleitoral, procurando por essa via contribuir para uma democracia mais saudável e participada", explica André Aragão Azevedo, Diretor Nacional de Tecnologia da Microsoft Portugal.

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