Do Big Data ao "BigOps"

Para a maioria das organizações, o grande desafio passa pela utilização e ativação dos dados. O primeiro grande problema? Muitas das organizações nunca ativaram os dados que capturam. De acordo com um relatório da IDC, 44% dos dados disponíveis para as organizações não são capturados e 43% não são utilizados.

Apesar da captura de dados poder ser melhorada, o grande desafio prende-se com a ativação e utilização dos mesmos.

O big data foi um fator revolucionário para lidar com o enorme volume, variedade e velocidade de dados que fluem através das organizações atuais.

Dado o grau em que é ativado na organização, desde o report à tomada de decisões e, num ambiente de "Big Ops", impulsionando reações automatizadas, os especialistas devem passar da mentalidade do big data para as grandes operações. 

Entretanto, o Big Ops concentrar-se-á na gestão do volume e crescente variedade de aplicações, automação, processos e fluxos de trabalho que operam em marcas e agências, além do universo de dados.

A destilação de dados é uma combinação de conhecimento e perceção, recolha de informação, dados aumentados, dados processados e dados brutos. A ativação de dados é um processo de gestão de dados armazenados e a capacidade de reportar, analisar, tomar decisões e, em última análise, impulsionar reações automatizadas.

A primeira dimensão é a sua inteligência de dados. A segunda são as reflexões de dados. Estas duas dimensões cruzam-se para determinar o valor dos dados. Os dados podem ser destilados em conhecimento, mas são incorporados nas decisões certas no momento certo? Os dados podem simplesmente ser processados, mas pode desencadear imediatamente uma resposta automatizada útil a um cliente?

Muitos especialistas em marketing têm o problema de desbloquear os dados que capturam porque estão fragmentados. As equipas de sucesso do cliente têm os seus próprios conjuntos de dados, assim como as equipas de marketing, pesquisa de mercado e produtos.