CEO querem que novos negócios das suas empresas sejam responsáveis por 29% das receitas totais

Os dados apresentados no inquérito anual da McKinsey & Company – o “New-business building” – revelam que oito em cada dez executivos defende que a criação de novos negócios será uma das prioridades da sua organização para os próximos anos

CEO querem que novos negócios das suas empresas sejam responsáveis por 29% das receitas totais

Perante o atual cenário de instabilidade económica, fruto do início da guerra na Ucrânia em 2022, os negócios e empresas procuram alternativas que culminem em novas receitas através da produção de novos produtos e oferta de serviços e negócios.

De acordo com um inquérito anual da McKinsey & Company – o “New-business building” – que contou com a resposta de mais de 1.000 líderes mundiais do mundo empresarial, oito em cada dez CEO afirmam que a criação de novos negócios será uma das prioridades estratégicas da sua empresa nos próximos anos.

Entre os inquiridos, 5% revela que as suas empresas estão já a investir uma parte das suas receitas no desenvolvimento de novos negócios, o que gera a criação de 1,5 novos negócios por ano. O número era de um negócio há dois a cinco anos.

Missão: Aumentar o número de negócios

Para que seja possível alcançar este valor em termos de receitas nos próximos cinco anos, as empresas terão de aumentar o número de negócios que criam, assim como a sua dimensão e taxas de sucesso.

Nos próximos cinco anos, os executivos esperam que os novos negócios das suas empresas sejam responsáveis por 29% das receitas totais da organização (o valor era de 12% nos últimos cinco anos). 

Para que este cenário seja possível, as organizações terão de duplicar o número de novos negócios anuais para ir ao encontro das expectativas de receitas, passando de 1,5 para 3,5 negócios por ano. No caso das empresas com receitas anuais superiores a mil milhões de dólares, terão de criar sete novos negócios por ano durante os próximos cinco anos.

Negócios sim, sustentabilidade também

“Espera-se que a criação de novos negócios aumente consideravelmente nos próximos anos, com destaque para o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou negócios centrados em dois eixos principais, a sustentabilidade e a digitalização”, afirma Santiago Fernández, sócio da McKinsey & Company em Espanha, que destaca os negócios sustentáveis para as empresas dos setores da energia e dos materiais.

E este é outro dos pontos destacados no inquérito, que mostra que as empresas estão mais consciencializadas para este tipo de negócios. 29% dos inquiridos afirma que as suas empresas vão desenvolver o negócio focado na vertente da sustentabilidade nos próximos cinco anos. O turismo, a logística e as infraestruturas são exemplos de setores que pretendem que os seus negócios se concentrem em serviços intangíveis ou infraestruturas sustentáveis.

A tecnologia é outro dos desejos das organizações para os próximos anos. De acordo com Santiago Fernández “mais de metade dos inquiridos planeia incorporar inteligência artificial nos seus novos negócios para cumprir as suas propostas de criação de valor, e 35% planeia fazê-lo através da Internet das Coisas (IoT)”.

O custo dos negócios

De acordo com os dados apresentados no inquérito, os novos negócios que receberam financiamento externo têm mais probabilidades de sucesso do que aqueles que receberam outro tipo de financiamento. Os novos negócios serão bem-sucedidos com base numa tomada de decisões assente numa base de dados, assim como na aplicação de uma estratégia eficaz e na existência de recursos suficientes por parte da organização central.

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