A IBM e a Arrow organizaram o IBM Technology Summit na Nova SBE, em Carcavelos, e teve a IA e a automação como foco da transformação digital
|
A Nova SBE, em Carcavelos, recebeu uma nova edição do IBM Technology Summit, evento organizado pela Arrow com o patrocínio Diamond da IBM e com o apoio de várias empresas parceiras da ‘big blue’. Inteligência Artificial (IA), automação e cloud híbrida e o seu papel na transformação digital foi o mote do evento que também celebrou os 87 anos da tecnológica em Portugal. Ricardo Martinho, presidente da IBM Portugal, foi o primeiro a subir ao palco do grande auditório da Nova SBE e defendeu que a IBM é “uma startup com 114 anos”. “Para nós em Portugal é um dia muito especial pelo aniversário que celebramos e continuamos com a nossa missão de sermos essenciais para os nossos clientes e para o mundo com a nossa tecnologia”, explicou. Reconhecendo que a IBM teve de passar por várias transformações ao longo dos seus 114 anos de história. Nos últimos 60 anos, a IBM passou por cinco grandes transformações. Primeiro com a mainframe, entre 1964 e 1980, depois a revolução do PC, entre 1981 e 1990. A partir de 1992, e até 2008, veio a era dos serviços, seguindo da era do software (2011-2018). Desde 2019 vivemos na área da cloud híbrida, da IA e da computação quântica. “Vivemos um momento histórico porque temos um paradigma de computação: temos a computação clássica, a inteligência artificial e a computação quântica a serem utilizados ao mesmo tempo”, afirma Ricardo Martinho, apontando que o desafio é “a velocidade a que a transformação tem lugar. Temos de nos focar a ajudar os nossos clientes e parceiros a tirar o máximo partido desta transformação”. Assim, a IBM quer ajudar os clientes e parceiros a tirar o máximo partido das novas tecnologias, mas também das tecnologias maduras porque “não é preciso repensar todas as arquiteturas. Temos de tirar o máximo proveito daquilo que temos dentro de casa”, diz. Outro dos pontos fundamentais que a IBM defende é a aposta em tecnologias abertas porque esta inovação “não é possível sem a utilização de standards. É mais fácil fazer a integração com as diferentes tecnologias abertas”. Ricardo Martinho defende que as empresas devem olhar para sistemas de IA mais pequenos porque nem sempre é necessário “ter um modelo de IA com 250 biliões de parâmetros”, até porque um modelo mais pequeno “facilita a integração com a informação da empresa”. “Defendemos que estas duas abordagens – a junção de novas tecnologias com tecnologias maduras e as tecnologias abertas – permitem tirar o máximo partido desta evolução tão rápida que, por vezes, nem nos apercebemos da tecnologia que está por trás disto”, explica. Já na área da computação quântica – que Ricardo Martinho diz que a IBM é líder destacada –, a IBM procura atingir a vantagem quântica já em 2026 com problemas resolvidos através da computação quântica que não podem, hoje, ser resolvidos com a computação tradicional. O Quantum Starling será o primeiro computador quântico de escala e “vai conseguir ter mais de cem milhões de portas quânticas e 200 qubits lógicos”. José Charraz, country manager da Arrow ECS Portugal, partilhou que a Arrow se posiciona entre os fornecedores e os parceiros de negócio, e admite que para os clientes finais a Arrow “não diz nada”. A Arrow agrega tecnologias e serviços, entregando soluções inovadoras que permitem que o ecossistema de canal entregue as melhores soluções aos seus clientes finais. |