A CIOnet deu a conhecer seis tendências que vão marcar a transformação digital deste setor na próxima década, que deverão ter maior projeção a partir de 2020
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De acordo com dados reunidos pela CIOnet, dentro de dez anos 75 por cento dos pacientes deverão utilizar serviços de saúde digitais. Com base nesta macrotendência de fundo e em recolha de dados primários da rede, a CIOnet identificou 6 tendências de inovação que irão marcar o futuro próximo do setor da saúde, o qual caminha a passos largos para a digitalização integral que atingirá tanto os profissionais de saúde como os pacientes, tanto no setor privado como no público. As tendências identificadas inserem-se no âmbito de quatro grandes temáticas: a gestão do bem-estar, o acesso a cuidados de saúde, ao nível das doenças crónicas e ao nível da gestão da doença. 1. Visita Digital e Telemedicina: esta tendência irá permitir visitas 100 por cento remotas, monitorização contínua do paciente, auto monitorização e consultas interativas, com benefícios óbvios ao nível do empowerement do paciente, redução de custos e facilidade de acesso a cuidados de saúde. 2. IoT e Saúde Remota: a IoT terá um impacto muito positivo na medida em que facilita a adesão dos pacientes ao tratamento, permite a deteção inicial de complicações e permite um tratamento e medicação (por exemplo, dosagem) ajustados em tempo real. 3. Saúde Móvel: a saúde móvel aportará um conjunto significativo de vantagens, designadamente: maior precisão de dados e acesso à informação, aumento de produtividade dos clínicos, melhor comunicação entre profissionais de saúde e pacientes, diminuição de erros médicos e melhor qualidade do serviço prestado. 4. Saúde Conectada: Com uma conexão integral de todos os interlocutores, é possível uma maior precisão dos resultados, enfoque na prevenção, minimização da utilização de serviços desnecessários e maximização da independência dos pacientes. 5. Envolvimento do Paciente: a utilização de tecnologias promotoras do envolvimento do paciente irá desenvolver-se a diferentes níveis: educação do paciente (maximizar escolhas inteligentes e diminuir desperdício de tempo), portais (interações virtuais paciente-médico, paciente-paciente e médico-médico) e feedback do paciente (surveys e outras ferramentas de IT). 6. Inteligência Clínica: Os hospitais assistem a um crescimento exponencial do volume de dados aumentando a necessidade de uma melhor inteligência de negócios clínica e análises clínicas, nomeadamente, implementação de rotinas e automatismos, intensificação da comunicação/inteligência de negócios, otimização do fluxo de dados entre os bancos de dados e aumento da especificidade/sensibilidade da análise clinica. |