Autoridade britânica de cibersegurança lança recomendações para a cadeia de valor

As recomendações surgem no âmbito das crescentes ameaças à cadeia de valor

Autoridade britânica de cibersegurança lança recomendações para a cadeia de valor

O National Cyber Security Center (NCSC) – autoridade britânica para a cibersegurança – lançou novas direções para as organizações se protegerem. As recomendações foram lançadas no âmbito de ataques recentes à cadeia de valor, como o caso da SolarWinds, em 2020, ou da Kaseya, em 2021. 

Em fevereiro, o NCSC publicou um documento acerca de defender a pipeline, e a urgir as organizações e developers para automatizarem o desenvolvimento de software com integração contínua e entrega contínua (CI/CD, nas siglas em inglês). Já em outubro, o CEO da agência britânica nomeou o ransomware como a maior ameaça, alertando, simultaneamente, que as ameaças à cadeia de valor serão uma realidade durante os próximos anos.

Agora, o NCSC afirmou no anúncio que as novas direções pretendem ajudar as organizações médias e grandes a “avaliar os riscos cibernéticos de trabalhar com fornecedores e obter garantias de que as mitigações estão em vigor”, e que surge devido a um “aumento significativo de ciberataques resultantes de vulnerabilidades dentro das cadeias de valor nos últimos anos, incluindo alguns incidentes de alto perfil, como o ataque SolarWinds”, disse.

Além disso, quer que os profissionais de cibersegurança, gestores de risco e especialistas em aquisições implementem os 12 princípios de segurança na cadeia de valor do NCSC. É de notar que, segundo a autoridade, não há muitos negócios britânicos a verificar a segurança relacionada com os fornecedores. 

Os ataques na cadeia de valor são uma grande ciberameaça que as organizações enfrentam e os incidentes podem ter um impacto profundo e duradouro nas empresas e clientes”, reflete Ian McCormack, diretor-adjunto do NCSC para a ciber-resiliência governamental.  “Com os incidentes a aumentar, é vital que as organizações trabalhem com os seus fornecedores para identificar os riscos da cadeia de valor e garantir que estão em vigor medidas de segurança adequadas”.

As recomendações estão divididas em cinco fases: o porquê das organizações se deverem preocupar com a cibersegurança da cadeia de valor; a importância de identificarem e protegerem os seus ativos na sua abordagem; aplicar a abordagem a novos fornecedores e aos existentes, e a melhoria contínua.

Tags

NOTÍCIAS RELACIONADAS

RECOMENDADO PELOS LEITORES

REVISTA DIGITAL

IT INSIGHT Nº 48 Março 2024

IT INSIGHT Nº 48 Março 2024

NEWSLETTER

Receba todas as novidades na sua caixa de correio!

O nosso website usa cookies para garantir uma melhor experiência de utilização.