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2020: as pessoas no centro da transformação digital

Em 2020 vamos assistir um acelerar de tendências que já testemunhámos no terreno em 2019, com um aprofundar da implementação de estratégias de transformação digital totais e o crescente e incontornável impacto da tecnologia nas relações laborais. São movimentos que preconizam um intensificar do compromisso com a digitalização do negócio

2020: as pessoas no centro da transformação digital

A produtividade laboral não conheceu alterações materiais em mais de 20 anos, altura em que o e-mail e serviços de internet invadiram o local de trabalho. Mas a utilização generalizada de inteligência artificial (AI) e machine learning na economia, complementada com sistemas colaborativos, equipas interconectadas e líderes conhecedores dos potenciais da tecnologia, mostram que estamos próximos de entrar no próximo grande passo na evolução da produtividade.

Em 2020 vamos ver o crescente peso da AI, que vai começar a redefinir um grande número de profissões, nomeadamente no setor dos serviços. Vemos hoje a AI a revolucionar setores como o jurídico, contabilístico, saúde e educação por duas vias principais, a democratização e o suporte à decisão.

A democratização surge ao alargar a base e customização de serviços profissionais personalizados a uma extensa base de clientes através de agentes de software de baixo custo. Simultaneamente, os profissionais vão beneficiar da disponibilização da AI no suporte à decisão materializado na gestão de conhecimento, na gestão do excesso de informação e redução do erro humano. Neste caso, o desafio será evitar uma excessiva dependência dos profissionais destes sistemas de suporte e o comprometimento da cadeia de transmissão de conhecimentos.

Vamos assistir também ao aumento do valor da informação nos ecossistemas, com as empresas a conjugar os seus dados em ecossistemas mais alargados para atingir objetivos de negócio. Neste exato momento, petabytes de dados de sensores de condução autónoma estão a ser partilhados entre fabricantes automóveis para utilização nos modelos de cada fabricante. Num outro exemplo, dados do âmbito da saúde podem ser partilhados entre operadores de mercado e organismos públicos para melhorar políticas de saúde pública. Aqui é fundamental a implementação de mecanismos de confiança que validem tanto o direito individual de partilhar como o direito das empresas de trabalhar esses dados.

Normas de identificação digital SSI como os DID, credenciais verificáveis baseadas em provas de conhecimento-zero e consentimento baseado em blockchain, estão a surgir para responder a esta necessidade. Combinando estas tecnologias com AI, IoT e distributed ledger technology, vamos ver os fabricantes, fornecedores de serviços e consumidores dispostos a partilhar informação em plataformas de troca de dados, tendo como resultado a subida exponencial do valor destes ecossistemas.

A capacidade de desenvolver e criar uma rede de equipas de alto desempenho vai ser uma das chaves para o sucesso das empresas na nova década. Internamente, as empresas vão cada vez mais apostar em equipas multidisciplinares ao invés da tendência de privilegiar os talentos individuais. Estas equipas, que se formam pelo seu potencial e complementaridade, compreendem a fundo a sua missão e os limites à mesma, e têm a confiança da organização. Uma estrutura flexível de equipas é adaptável e pode apresentar múltiplas opções, em contraste com as opções limitadas de uma pirâmide tradicional com equipas estanques. Revelador da aposta na capacitação das equipas produtivas é o enorme crescimento de ambientes de equipa como o Slack ou o Microsoft Teams.

Também a liderança destas organizações em acelerada transformação será diferente, exigindo tecnologias que aumentam a velocidade, agilidade, produtividade e vantagem inovadora. Acumulando funções de evangelistas tecnológicos, estes administradores não só se dedicam a conceber a estratégia digital como simultaneamente se dedicam aos desafios de grande impacto na organização, como o desenvolvimento de produtos inteligentes, fusões e aquisições, e desenvolvimento de propriedade intelectual.

É uma liderança que vai levar as organizações a perseguir objetivos extremamente ambiciosos na digitalização do negócio. Estes líderes compreendem que uma estratégia digital coesa entre o negócio e IT é a única forma de a organização se livrar da crescente “dívida tecnológica” que impede as empresas de explorar por inteiro as potencialidades da digitalização na captura de negócio e valor. Isto significa que vamos ver em 2020 cada vez mais empresas a empenharem-se como um todo na transformação digital, numa aposta estratégica de tudo ou nada no que respeita à determinação e escala com que encaram esta verdadeira revolução.

 

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