Portugal bem posicionado na “corrida mundial” às ‘armas’ de cibersegurança

A Strongstep, spinoff da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, refere que Portugal está bem posicionado no que toca à implementação de medidas contra ciberataques, encontrando-se em 22.º lugar entre 49 países europeus

Portugal bem posicionado na “corrida mundial” às ‘armas’ de cibersegurança

A preocupação dos gestores e empresários com a segurança da informação, aliada a uma maior consciência da importância de definir políticas e sistemas de segurança para as empresas, está a provocar uma corrida às “armas” de cibersegurança a uma escala global.

Esta tendência, identificada pela Strongstep, é corroborada pelos últimos dados disponibilizados pela ISO (International Standard Organization), referentes ao ano de 2017, que colocam a Europa na segunda posição mundial no que respeita ao número de empresas que asseguraram a certificação ISO 27001, norma reconhecida internacionalmente para garantir as melhores práticas para a segurança da informação.

De acordo com a ISO, em 2017, das 39.500 empresas de todo o mundo que atingiram a certificação ISO 27001, 14.605 das quais oriundas da Europa. A nível mundial, a procura por esta certificação aumentou 19% face ao ano anterior, sendo que só nos países da América do Norte e do continente africano o aumento do número de empresas certificadas fixou-se nos 43% e 34%, respetivamente. 

Na implementação de medidas contra ciberataques, Portugal ocupa a 22.ª posição entre 49 países europeus.“Os dados da ISO apontam para um total de 112 empresas portuguesas certificadas pela norma ISO 27001, à data de 2017. Este registo coloca Portugal à frente de países como a Rússia, Dinamarca e Noruega. Há uma forte perceção de que estes números terão aumentado bastante nos últimos dois anos, mas fica também a certeza de que há ainda um longo caminho a percorrer”, assinala o CEO da Strongstep, Pedro Castro Henriques.

A Strongstep nota ainda que a preocupação das pequenas, médias e grandes empresas nacionais se acentuou a partir da entrada em vigor do Regulamento Geral da Proteção de Dados.

“O RGPD trouxe consigo um crescente cuidado com os dados pessoais. Evitar fugas ou perda de dados dos clientes é uma das principais exigências do regulamento e, a partir da sua entrada em vigor, as organizações começaram a investir em tecnologias de cibersegurança que as protejam do roubo de dados através de software malicioso ou fugas de informação”, remata Pedro Castro Henriques.

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