Empresas e utilizadores na mira: os riscos de segurança do metaverso

O relatório 'Luzes e Sombras do Metaverso', realizado pela Prosegur Research em conjunto com a unidade de inteligência do Grupo Prosegur, oferece uma visão dos novos desafios levantados por estes ambientes virtuais

Empresas e utilizadores na mira: os riscos de segurança do metaverso

Numa sinergia entre os mundos físico e digital, o metaverso traz vários desafios em termos de segurança. As empresas deverão ter em conta a proteção da organização, dos seus clientes e colaboradores com os riscos emergentes destes novos ambientes virtuais que abrem também portas aos cibercriminosos, que encontram aqui novas oportunidades de roubar informação.

No relatório 'Luzes e Sombras do Metaverso', realizado pela Prosegur Research, em conjunto com a unidade de inteligência do Grupo Prosegur, os especialistas refletiram sobre os riscos e novos desafios levantados em torno do metaverso.

Eis dez riscos de segurança para os utilizadores com o desenvolvimento do metaverso:

  • Espaço comum não regulamentado: O metaverso não está tão rigorosamente regulado como o mundo físico, como os ambientes bancários, por exemplo. Esta situação abre espaço à ação de cibercriminosos. Na mesma linha, os utilizadores e empresas que recorrem ao metaverso não estão conscientes do próprio perigo inerente;
  • Roubo de identidade: Os utilizadores do metaverso estão mais suscetíveis ao roubo de dados, sendo necessário protegerem-se das consequências deste mundo virtual;
  • Extorsão: Nestes ambientes, o uso de avatares expõe os seus utilizadores que podem ser alvo de extorsão e até de ameaças de publicação de dados pessoais;
  • Uma gamificação perversa: Experiências imersivas como a realidade aumentada e o metaverso são um veículo de esquemas coercivos e de manipulação caso sejam usadas de forma imprudente;
  • Polarização social: A hiperindividualização dos conteúdos, ou seja, uma visão única e personalizada do mundo, podem ser um risco na polarização política e social e impactar as experiências imersivas, incentivando, por vezes, a manipulação da opinião pública; 
  • Adesão e radicalização: O metaverso facilita a captação de jovens para organizações criminosas, uma vez que, atualmente, não exige um registo de comunicações;
  • Exposição de menores: O metaverso permite a exposição de menores a vários tipos de riscos, superiores até aqueles observados nas redes sociais e nos jogos;
  • E-learning criminal: O ambiente virtual do metaverso é uma fonte de transmissão de conhecimentos e planificação de atividades criminais, oferecendo a possibilidade de replicar cenários de atentados, simuladores de voos, etc;
  • Riscos físicos: O metaverso pode trazer riscos físicos aos seus utilizadores.
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