Cibersegurança: sete previsões para o segundo semestre de 2018

A S21sec destaca as tendências do lado das ciberameaças e das respostas que permitem travá-las.

Cibersegurança: sete previsões para o segundo semestre de 2018

A S21sec destaca, da lista das 27 de previsões que constam do relatório apresentado pela empresa no início do ano, as que os seus especialistas consideram ser as que mais provavelmente se concretizarão até ao final de 2018. A primeira diz respeito aos ataques aos ATM, que continuarão a ser uma das principais preocupações para as instituições financeiras.

Em segundo lugar surge a integração de soluções de proteção física e lógica em ATMs por parte dos fornecedores, que deverá crescer de forma significativa como forma de diminuir o impacto do aumento esperado no número de ataques de Black-box (ataques com base na conexão de um dispositivo externo ao dispensador do ATM para resgatá-lo).

Em terceiro lugar surge a conformidade com a PCI-DSS, que será acelerada, impulsionada pelo aumento de compras não presenciais e com recursos a cartões virtuais.

Em quarto lugar a S21sec menciona o malware especializado com recursos avançados de sistemas de controlo e automação industrial (IACS), que suportará um novo fluxo de incidentes de cibersegurança.

Os seguros cibernéticos, em quinto lugar na lista, não serão um produto massificado em 2018, segundo a empresa especializada em tecnologia de serviços e cibersegurança, apesar das companhias de seguros estarem a trabalhar para determinar com precisão e baixo custo a exposição ao risco cibernético das empresas.


Os cargos de Data Protection Officer (DPO) e Chief Information Security Officer (CISO) serão ocupados de forma acelerada tendencialmente por advogados, devido à escassez de profissionais experientes em segurança da informação e devido às exigências impostas às empresas com a entrada em vigor do novo RGPD - esta é a sexta previsão da S21sec.


Em sétimo lugar está a crescente mineração de criptomoeadas por via de ciberataques, que tenderá a agravar-se, contrapondo formas de monetização anteriores, como o ransomware.
 
"Não temos dúvidas que 2018 vai continuar a ser um ano intenso e repleto de desafios para a cibersegurança", adianta Pedro Leite, country manager da S21sec Portugal. "Os cibercriminosos não vão parar de inovar nos seus vetores de ataque e usarão todas as ferramentas à disposição para contornar os sistemas de segurança dos dispositivos e redes".

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