55% das empresas vão aumentar os seus orçamentos de cibersegurança até 2021

O aumento de ciberataques está a levar 96% das empresas a ajustar as suas estratégias de cibersegurança. A maioria acredita que a cloud será a base sobre a qual a próxima geração de soluções de segurança será construída

55% das empresas vão aumentar os seus orçamentos de cibersegurança até 2021

A pandemia acelerou os planos de digitalização das empresas de um dia para o outro. Esta circunstância, aliada à generalização do teletrabalho, está a aumentar significativamente as lacunas de segurança nas empresas e a probabilidade de ocorrência de ciberataques, como se pode ver no relatório Digital Trust Survey 2021, elaborado pela PwC com base na opinião de mais de 3200 gestores de tecnologia a nível mundial, dos quais 96% admitem estar a ajustar as suas estratégias de cibersegurança.

Para Jesús Romero, sócio responsável pela Business Security Solutions na PwC "dois dos principais objetivos desta remodelação da estratégia são dotar a função de cibersegurança com um nível de maturidade mais elevado, e um maior peso específico na organização e no negócio. Os CISOs da organização estão à frente do desafio de liderar esta transformação, necessária para que qualquer organização gere adequadamente os seus riscos tecnológicos no novo cenário de negócio digital".

Apesar da difícil situação empresarial, as empresas estão a apostar no aumento dos seus investimentos em cibersegurança, bem como no aumento das suas equipas. 55% dos gestores planeiam aumentar os seus orçamentos de cibersegurança até 2021 e 51% esperam reforçar as suas equipas com novas contratações a tempo inteiro.

O relatório estima que um dos problemas que as empresas têm é a falta de talento disponível na área da cibersegurança e estima que, até 2021, 3,5 milhões de postos de trabalho continuarão a ser descobertos fora do país.

Mas quais são os ciberataques mais prováveis e qual o impacto que terão nas empresas durante os próximos 12 meses? Para os inquiridos do Digital Trust Survey, os ataques direcionados para serviços na cloud e ransomware são os ataques mais prováveis de acontecer, seguidos por ataques disruptivos a áreas críticas do negócio ou aqueles que se escondem atrás de desinformação ou de notícias falsas.

Em termos do seu impacto, os participantes do relatório estimam que os ataques direcionados aos seus serviços na cloud, juntamente com o ransomware, são também aqueles que podem potencialmente ter um efeito mais negativo no negócio das empresas, de acordo com 60% dos gestores de tecnologia inquiridos. 

O estudo acredita que a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias digitais estão a fornecer às empresas novas ferramentas que as estão a ajudar a tornar a luta contra os cibercriminosos agora mais equilibrada e, acima de tudo, está a permitir o acesso a estas soluções não só a empresas maiores e com mais recursos, mas também às de dimensões médias e pequenas.

Os participantes do estudo consideram ainda que a cloud será a base sobre a qual se constrói a próxima geração de soluções de segurança.

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