Dois mil e vinte um: revolução nas comunicações precisa-se

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Dois mil e vinte um: revolução nas comunicações precisa-se

Dois mil e vinte foi um ano rico em aprendizagens para todos, mas na área das tecnologias da informação há uma que certamente sobressai de todas as outras.

Tantos anos de avanços em plataformas de comunicações e, na altura crítica, todas parecem francamente inadequadas à forma como nós, humanos, comunicamos. É certo que não fosse o Zoom, o Teams, o Slack, o WhatsApp, e outras das muitas plataformas de comunicação existentes, este teria sido um ano inconcebivelmente mais complexo. Mas, por outro lado, quem quer que tenha passado horas frente a estas plataformas, terá certamente percebido que sofrem de graves problemas de usabilidade, uma vez que parecem ter sido desenhadas sem que alguém se tenha dado ao trabalho de fazer um estudo sobre a ergonomia das respetivas interfaces.

A indústria das plataformas de comunicação integradas assemelha-se à dos motores de busca antes da entrada da Google, da música online antes da chegada do Spotify, ou dos automóveis elétricos antes da Tesla. Não serão, talvez, os fabricantes habituais a lançar uma plataforma revolucionária, como não aconteceu noutras indústrias e ocasiões. O mercado está pronto para a entrada de um novo interveniente, de um novo visionário, neste espaço.

A comunicação é o cerne da experiência humana e é tão complexa, todos o sabemos, que é talvez por isso que é tão difícil aos fabricantes acertarem no modo como implementá-la de uma forma que seja universalmente apelativa.

Na verdade, muitas das plataformas atuais, têm raízes arcaicas (o Slack é, de alguma forma, um reempacotamento do IRC de outros tempos, por exemplo). Não é fácil, nem será simples, alguma empresa nova entrar neste espaço e vencê-lo, mas é necessário e urgente. E o tempo certo é dois mil e vinte e um.

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