Cloud Computing – A arte do possível

Estamos de facto a viver uma era extraordinariamente avançada, que representa o conhecimento tecnológico que temos vindo a adquirir ao longo destes anos, desde o poderoso mainframe, aos ambientes virtualizados, já sem falar na utilização do open-source, que passou de ser visto como um estágio de software experimental e sem suporte, a ser inovador, fiável e a incorporar os processos de negócio dos ambientes de Produção. Ainda bem que assim tem sido, pois esta jornada preparou-nos para o “novo hoje”. As organizações tiveram de adaptar-se a esta nova realidade digital e a cloud enquadra-se na perfeição, oferecendo o dinamismo e adaptabilidade que as constantes alterações do mercado exigem.

A cloud disponibiliza uma pool de recursos virtuais, partilhados e remotos, que oferecem a pedido, serviços de computação, de armazenamento, de rede e de aplicações e bases de dados, que podem ser implementadas rapidamente e em escala.

Os principais benefícios da cloud são: 

• O acesso seguro e a qualquer momento, de qualquer parte e de qualquer dispositivo: Este será provavelmente um dos benefícios mais interessantes a considerar;

• A disponibilidade e fiabilidade do serviço com a performance desejada: Com a redundância e a resiliência adequada ao serviço em questão e que dinamicamente pode incluir ou excluir mais recursos computacionais, consoante as necessidades de computação;

• Maior produtividade com um custo mais otimizado: Com o foco na utilização da aplicação ou solução e que permite controlar detalhadamente o custo associado (Pay-per-Use).

Além das vantagens, a cloud oferece os vários modelos de serviço, dos quais destaco os principais:

• SaaS: Subscrição de aplicações prontas a serem consumidas por um utilizador final e não tem de se preocupar com a manutenção da infraestrutura;

• PaaS: Disponibilização de uma plataforma completa e pronta para o cliente desenvolver, instalar, operacionalizar e manter as suas aplicações;

• IaaS: Com serviços de computação, de armazenamento e de rede, onde o cliente é responsável pela instalação, operação e manutenção, desde o sistema operativo às aplicações.

Já os modelos de licenciamento também estão alinhados com cada um dos serviços, isto é, desde a reserva de um serviço SaaS, PaaS ou IaaS por um determinado tempo, ou até mesmo à simples execução de um processo, onde só é valorizado financeiramente o número de execuções desse mesmo processo (FaaS).

Um dos desafios que se coloca é saber o momento certo para avançar com uma iniciativa de cloud. Para tal, é necessário definir uma estratégia de migração (7 R’s), assim como o tipo de serviços, funcionalidades, como, quando e onde a infraestrutura deverá estar deployed, se numa cloud Pública, Privada, Híbrida ou distribuída por múltiplas clouds.

Há que dedicar tempo (bastante) a definir uma estratégia ponderada, sustentada e consistente, que, além disso, não coloque em causa o serviço que oferece aos seus clientes. Neste sentido, é importante contar com Parceiros que tenham o expertise para o ajudar no processo de transição para a cloud.

No SAS sabemos que cada uma destas estratégias, serviços ou funcionalidades têm de estar alinhadas com o tipo de negócio e a exposição que este pode ter nos diferentes cenários da adoção da cloud e, portanto, acompanhamos as Organizações no processo de desenho da solução, na gestão das aplicações e na manutenção do ecossistema Analítico. A cloud é sem dúvida uma enorme vantagem competitiva e se for bem projetada poderá otimizar os custos da operação de qualquer negócio. 

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela SAS