Organizações gastam mais em seguros de riscos para ativos físcos do que para ativos cibernéticos

Esta é a principal conclusão do relatório "EMEA Cyber Risk Transfer Comparison 2017", da Aon, elaborado em colaboração com o Instituto Ponemon.

Organizações gastam mais em seguros de riscos para ativos físcos do que para ativos cibernéticos

O Aon/Ponemon EMEA Cyber Risk Transfer Comparison 2017 revela que as organizações gastam quatro vezes mais em seguros de riscos patrimoniais e de equipamento do que em riscos cibernéticos, apesar das organizações reconhecerem o crescente valor da tecnologia e dos ativos de dados. Mais: enquanto apenas 15% das potenciais perdas de informação de ativos estão cobertas pelo seguro, 60% do valor total dos ativos físicos estão cobertos. O relatório demonstra, ainda, que o impacto de interrupções de negócio de ativos de dados é 50% superior às de património e equipamento.

Ainda segundo o relatório, 38% das organizações da EMEA sofreram uma perda financeira nos últimos 24 meses relacionada com riscos cibernéticos, com uma média de 3.3 milhões de dólares por perda.

Por outro lado, 65% das empresas da EMEA esperam que sua exposição ao risco cibernético aumente nos próximos dois anos.

O relatório identifica, também, que apenas 30% das empresas na EMEA estão “totalmente conscientes” das consequências legais e económicas do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) da União Europeia.

O relatório EMEA Cyber Risk Transfer 2017 elaborado pela Aon/Ponemon Institute 2017 baseia-se num inquérito realizado a mais de 500 indivíduos da Europa, Médio Oriente e África, da área de gestão de risco cibernético da empresa e de riscos corporativos. 35% dos inquiridos estão em departamentos de finanças, tesouraria e contabilidade; 25% de gestão de riscos e 17% da área de auditoria e compliance.

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